segunda-feira, julho 31, 2006

To not be

O amadorismo é engraçado no geral, mas perde graça quando em causa estão 15 euros. Passo a explicar: decorre até Setembro na quinta da regaleira em Sintra uma representação de Hamlet. O grupo de teatro responsável chama-se Tapafuros e o cenário seria perfeito e tudo estaria enquadrado se não fosse um pequeno pormenor - o amadorismo. Em certa parte da peça entra um rei, de nome Claúdio, que até tem algum peso na trama e que deveria ser representado por alguém capaz de falar fluentemente, já não exijo o declamar ou o quanto muito representar. O senhor em questão aparentava ter vários problemas: não dizia convenientemente Gertrudes (o que se complica quando tem que dizer o nome em questão no meio da peça), aparentemente tinha um problema de equilíbrio (a ideia de colocar cubos de madeira onde se moviam a dada altura os actores podia ter dado para o torto), mas fundamentalmente apresentava graves dificuldades no que diz respeito à memorização de um texto de teatro.
Eu sei que era teatro amador, mas o bilhete não foi de borla. Quanto ao actor em questão, nele deve residir o nome do grupo de teatro - Tapafuros. Deve de certeza ser o suplente, o tapa buracos. Podiam era ter arranjado alguém que dominasse a articulação frásica com a memorização de texto.
Dizem que Hamlet é uma tragicomédia. É trágico perder quinze euros, mas até deu para rir à custa do Tapafuro!

sexta-feira, julho 28, 2006

Já começa a ser demais

Há alturas na minha vida em que ansio por uma semana de vacinas e vendas de rações, mas o que teima em aparecer são os cães e os gatos com as cenas mais maradas que se conhece e que não se conhece também. Tenho uma teoria que conta que em Vialonga existe uma mina de urânio, mas ainda não foi descoberta... Só assim se explicam várias situações. Posso começar pelo hermafrodistismo felino, posso passar pelas ortopedias que surgem em série (2 lesões de cizalamento do tarso e 4 rádios fracturados em série...), por uma Miastenia Gravis, por um quilotorax que se resolveu com uma drenagem, por animais com transaminases com valores superiores a 3000 (e apenas têm vómito como sinal clínico) e a estocada final aconteceu hoje com a descoberta de um Boxer que urina cristais de carbonato de cálcio.
Leram bem carbonato de cálcio - não consigo encontrar nenhum caso em cães descrito na literatura e só sei que é comum em cavalos, coelhos e outros herbívoros...
Para quem não sabe o carbonato de cálcio é a base molecular da pedra da calçada, juro solenemente que nunca mais critico essa tão nobre arte e essas pedras que dão um andar tão cómodo pelos passeios de todo o Portugal.
O meu pai sempre me disse: Não cuspas para o ar pode-te cair na tromba. Nunca mais aprendo.

quinta-feira, julho 27, 2006

Já não era sem tempo

A minha capacidade de lidar com qualquer máquina que funcione em códigos de zeros e uns é um tanto ou quanto limitada. Como podem ver não tenho nenhum link para nenhuma outra paragem internética. A razão não é má vontade, é ignorância! Admito que não faço puto de ideia de como é que posso dar a conhecer a outros o que pior se faz neste mundo virtual. Daí ver com bastante satisfação a inclusão do meu blog nos links de outro blog - www.blogariado.blogspot.com
Já tardava mas, isto não é a defesa do glorioso, não falha. Obrigado Miraflores pelo Fair-play, tens que me ensinar como é que isso se faz para poder retribuir tão nobre gesto, assim como eu te ensino a jogar setas de todas as vezes que dizes que me vais ganhar.
Já que se escreve sobre bola, tenho que dizer que não vi, mas como escrevi em post anterior, vamos lá ver se não chegamos a sexto lá pelo Natal. Em Portugal continua a grassar a miséria que é ter pessoas desajustadas à frente organizações que nada têm a ver com os seus cargos originais. O eng. Fernando Santos deveria trabalhar naquilo que se formou, engenharia. O futebol é um jogo, não é uma ciência e não abundam os jogadores capazes de somar 1+1.

Músicas

Artist: Thom Yorke
Album: The Eraser
Year: 2006
Title: Black Swan

What will grow quickly, that you can't make straight
It's the price you gotta pay
Do yourself a favour and pack you bags
Buy a ticket and get on the train
Buy a ticket and get on the train

Cause this is fucked up, fucked up
Cause this is fucked up, fucked up

People get crushed like biscuit crumbs
And laid down in the bed you made
You have tried your best to please everyone
But it just isn't happening
No, it just isn't happening

And it's fucked up, fucked up
And this is fucked up, fucked up
This your blind spot, blind spot
It should be obvious, but it's not.
But it isn't, but it isn't

You cannot kickstart a dead horse
You just crush yourself and walk away
I don't care what the future holds
Cause I'm right here in your arms today
With your fingers you can touch me

I'm your black swan, black swan
But I made it to the top, made it to the top
This is fucked up, fucked up

You are fucked up, fucked up
This is fucked up, fucked up

Be your black swan, black swan
I'm for spare parts, broken up

Não é gira? Nada como começar o dia a ouvir Thom Yorke!

segunda-feira, julho 24, 2006

Os telefones da minha vida

Leio a crónica de António Lobo Antunes (ALA) desta semana da Visão e partilho com ele a visão telefónica das mulheres. Na crónica de título "o que são as mulheres" o primeiro parágrafo é do melhor que tenho lido. Escreve ALA:
"Estou farto de dizer aos meus amigos que a gente não entende as mulheres. São como os telefones; de vez em quando avariam-se sem que se perceba porquê. Deixam de funcionar. Não trabalham. Levanta-se o auscultador e um silêncio opaco. Então agarra-se no aparelho, bate-se com ele na mesa e começa de novo. Há momentos em que nem é preciso bater com ele na mesa: dá uns guinchos eléctricos e pronto. Se chamarmos o técnico o sujeito desmonta aquilo todo competente, não compreende o que se passa, tenta explicar
- Devem ter sido uns fios que se colaram
a gente paga a explicação e fica na mesma e as mulheres sem problemas até à próxima mudez."
Na minha vida sempre tive rodeado de telefones. Os que já estavam na família às vezes deixam de funcionar e demoram muito tempo até que voltem a fazer um som agradável. Por vezes exaspero à espera de um arranjo milagroso que os ponha em condições, o que pode demorar, mas normalmente não falha.
Depois fui arranjando uns telemóveis, poucos que não aprecio investimentos em larga escala, nem gosto de trocá-los consoante os dias da semana. Alguns foram-me parar às mãos com problemas de bateria, viciavam facilmente. Como nestes tempos as baterias são tão caras como aparelhos novos, arranjam-se outros telemóveis. Outros nunca fizeram bom contacto. Outros eram muito chamativos, mas pelas mais diversas razões não fiquei com eles.
Desde há algum tempo que mantenho o mesmo. De tempos em tempos avaria, normalmente pouco tempo, depois volta a funcionar. A periodicidade das avarias é normalmente mensal, mas noutras ocasiões as avarias são dificeis de debelar.
A aquisição de um novo telemóvel poderia resolver uma série de problemas, mas por outro lado os novos aparelhos vêm cheios de cenas novas, e os em segunda mão já estão muito vistos.
Vou ficar com o antigo mais uns tempos, tenho é que o ir arranjar...

domingo, julho 23, 2006

Vim de fé

Vim de fé. Como já tinha escrito foram curtas em demasia, foram quase quatro dias que souberam a quase quatro dias. Podiam ter sabido a menos, mas estupidamente ou talvez não, souberam exactamente àquilo que foram.
Foram acima de tudo curtas.
As fintas vacacionais impedem-me este ano de usufruir de melhor companhia, mas a melhor pode parecer a pior quando não está lá.
Anotações finais para os Motards da concentração de Faro (devo tê-los encontrado a todos), para a atenção que tem que se exercer no conferimento de facturas de restaurantes algarvios, para os 35 euros de gasoline que o meu carrito chupou de Armação até Alverca e para a ausência de telefonemas patronais durante todos os dias de descanço.
Como dormi cerca de 70 horas nestes 4 dias se não aparecer aqui frequentemente´é por razões laborais.

quarta-feira, julho 19, 2006

Vou de fé


Vou de fé, que é como que diz, vou de férias, mas só 4 dias. Vai saber tão pouco que nem chega a ser férias, é uma visita ao algarve. Adeus e até segunda...fui!

terça-feira, julho 18, 2006

Alverca nunca mais será a mesma

Soube que este grandíssimo vulto da cultura nacional esteve na minha cidade em actuação histórica na passada semana. Ainda hoje choro com a possibilidade de o ter encontrado e de ter ocorrido a hipótese de cair o mito do capacho e do olho de vidro. Ninguém que tem uma canção onde entram as palavras "favas com chouriço" merece ser desmascarado. Aliás, agora que penso nisso, lanço o repto: alverquenses uma estátua deste homem no nosso jardim municipal já!

O nível do costume

Voltei à base depois de alguns dias de primeiro mundo e de casório longe comó caraças no fim-de-semana.
O casamento e a cena do dia no trabalho voltaram a colocar a fasquia do desenvolvimento nacional bem perto do período antes-quinta do Lambert. Já sei que na maioria dos casamentos há alguns convivas que alcoolizam-se em demasia e que no final há sempre, a já conhecida, merda. Este não foi excepção, alguma besta alcoólica fez o favor de enviar um empregado do casamento para dentro de uma pesudo piscina/tanque à beira da qual os noivos partiam o bolo da praxe. Escusado será escrever que o empregado envregava na altura na sua mão direita, uma bandeja onde estavam pratos com bolo... Qual o propósito de tão engraçada brincadeira? Nenhum de certeza. O empregado fez algo que eu não faria, que foi, não fazer népia.
Abandonado o casamento, fui em busca de sítio para pernoitar mais a miúda. Na ausência de reserva prévia, dirigimo-nos a um sítio que nos tinham recomendado previamente. A residêncial em causa estava com dois quartos reservados, mas os reserveiros ainda não tinham chegado. Ao exercer uma certa pressão sobre o funcionário, fizémos com que o mesmo chegasse ao ponto de abrir a agenda e dizer: "eu tenho aqui nove números, como não sei qual é o deles vou telefonar para um qualquer...".
Recordo que já passavam largos minutos da meia-noite.
Infelizmente os reserveiros estavam por perto, chegaram e fizeram com que fossemos pernoitar a um hotel de primeiro mundo, pagando para isso, preço de primeiro mundo.
Hoje voltei ao 4º mundo. Estava tudo a correr bem, não fora chegar a gata Fofinha. A Fofinha é talvez o animal mais azarado que conheço. Os donos, um casal com os seus 60 anos, deslocam-se naquelas viaturas para as quais não é necessário carta, mas que se conduzem como os carros, a gata tem Leucemia Felina e nesta altura está com mais ou menos um ano de idade e umas 10 consultas na clínica sempre à conta do mesmo. Corrimento nasal purulento, com tosse, febre, espirros, corrimento ocular... O tratamento acaba sempre no mesmo e com o final do tratamento, as queixas são sempre as mesmas. Desta vez a dona resolveu fazer uma inovação. Deixou a clínica com a recomendação de não acabar para já com o antibiótico e foi para casa. Passado aí uma hora entra a chorar pela clínica dentro e a dizer: " ai, doutor, salve a minha fofinha, eu não sei o que ela tem!". A gata estrabuchava à grande e à francesa e tresandava a Pecusanol, que para quem não sabe não é lá muito aconselhável utilizar com champô anti-pulgas em gatos. A dona lá disse que tinha dado banho com o tal produto e que ela começara logo a ficar muito esquisita, até começar a mandar uma pata para cada lado. A minha reacção foi virar-me para a senhora e perguntar-lhe: "Saiu daqui nem há uma hora, não sabia perguntar se podia dar banho com o produto? Há maneiras mais fáceis de matar a gata, se quiser em ensino-lhe umas quantas..."
Sei que não fui simpático, mas são estas atitudes que infelizmente caracterizam o país onde não queria viver. Ou melhor o país onde não queria que esta gente vivesse.
Penso que se deve qualificar o país pelo cuidado que tem com os bichos e pelas atitudes que se tem em casamentos. Daria uma boa escala. Assim mesmo, já não temos muito por onde nos orgulhar.

sexta-feira, julho 14, 2006

Cenas que me irritam

Há no Universo um sem fim de coisas que me irritam solenemente. À laia de descompressão vou dar início ao rol de cenas com potencial irritante. A irritação não é, por vezes, compatível com indignação ou revolta, mas a essas ficam reservados capítulos posteriores.
Lista das CCEPI (cenas com elevado potencial irritante) - malta que não sabe guiar antomóveis, malta que não sabe estacionar automóveis, malta que não sabe accionar o pisca dos automóveis, malta que não se sabe apresentar num cruzamento, malta que não sabe a diferença entre a faixa da esquerda e da direita, malta que estaciona carros em cima do passeio quando tem um lugar 5 metros mais à frente, malta que estaciona nas passadeiras, malta que tem a mania de qualquer coisa, malta incoerente, malta que não se preocupa, malta que não assume responsabilidades, malta que está sempre a arranjar desculpas, malta que é influenciável, malta que não consegue tomar decisões, malta que pensa que nasceu para sofrer, malta que faz os outros sofrerem...camos ficar por aqui porque irritam-me escrever demasiadas vezes a palavra malta.
To be continued...

Outro nível

Depois de uma semana deveras atribulada, escrevo para dar conta do que eu dei conta!
Esta semana passei 22 horas da minha semana a trabalhar na quinta do Lambert, que para quem não sabe, fica no Lumiar. Eu trabalho em Vialonga e a diferença para a quinta do Lambert é maior do que alguma vez imaginei.
O nível de vida permite que permite às pessoas do lumiar viver, permitiria às pessoas de Vialonga uma vida de putas e vinho verde, mas isto já não tem nada a ver com money, tem a ver com educação e formação cívica.
Senti-me a trabalhar numa clínica perto do primeiro mundo, onde não entram cães banhados a óleo queimado, nem abandonam animais à porta dentro de caixotes de papelão.
Alguns betos podem ser parvos, mas na generalidade conseguem acertar quase sempre nos tempos verbais, não dizem há-des, prontos ou desbaratizante ou até desparatisar. Além disso cheiram melhor e os cães são mais giros e são consideravelmente mais bem educados.
Foi pouco, mas uma vez por outra convém ter a noção de que há um mundo que trata bem os bichos que têm e que principalmente tem dinheiro para os tratar, só para não desmoralizar muito.
Os cães são iguais, mas uns têm vida de cão e outros não...

segunda-feira, julho 10, 2006

Eu avisei..parte 2

Como colocado em post no passado domingo, a Itália limpou a coisa. Eu não vi o jogo. O dia esteve um espetáculo e a praia estava 5 estrelas. O jantar não correu tão bem, tive que deixar os homens acabar de ver os penaltis para vagar uma mesa para me sentar.
Seria tão difícil perceber o resultado? Foi sociologicamente interessante ver mulheres abandonadas nas mesas enquanto os maridos/namorados/amigos estavam especados a ver os italianos a ganharem aos francius. Não foi nada interessante foi assistir a este movimento sociológico de pé, com fome e com vontade de desligar as televisões. Se ao menos tivessem lido o que se escreve neste sítio de referência.
Já me chegou aos ouvidos que me querem por na fogueira... Deixem-se de tretas, que se eu adivinhasse o trânsito que estava para chegar à 25 do 4, teria escolhido outra hora para sair da praia.

sábado, julho 08, 2006

A tão ansiada mangueirada na patareca
Isto é verdade

Segundo um artigo publicado numa revista internacional, os veterinários são a classe mais propensa para o suicídio. Claramente que estes são candidatos

quarta-feira, julho 05, 2006

É oficial

Atenção é oficial, o futebol vai deixar de ser jogado... É verdade o jogo tal como é conhecido hoje vai deixar de ser disputado pelos estádios de todo o Mundo. Dentro de 5 anos não haverá nenhum jogador de futebol profissional e os estádios vão dar lugar a decadentes cenros comerciais (o do Sporting já é...).
Chego a esta conclusão depois de ver que os nomeados para o Golden foot de 2006 serem todos jogadores com mais de 30 anos no final deste ano. Estão lá Maldini, Balack, Cafu, Ronaldo, Zidane, Crespo, Figo, Beckam, Raul e Del Peiro. Esta malta dentro de 3 anos já anda toda de bengala e não se avizinha nenhuma estrela promissora.
Mais importante do que isto, tomo conhecimento que o glorioso contratou um jogador ao Boavista que no ano passado fez 12 jogos (doze, leram bem) pelo clube dos quadradinhos. Isto só vem comprovar o retrocesso que está a começar a acontecer no futebol mundial. Primeiro foram os clubes italianos a descerem de divisão, agora o SLB a fazer contratações de desconhecidos.
E não venham com coisas que não conheciam o Jamir ou Leónidas.

Eu avisei...

Eu já tinha visto este filme e já tinha avisado. Os Franciús italianizaram e os portugueses aportuguesaram, acagaçaram-se, o figo estava mais roto do que o Claúdio Ramos, o Pauleta para bem dele deve ter feito o penúltimo jogo pela selecção, o Miguel voltou a lesionar-se, o Deco achou por bem continuar suspenso, e o Costinha bem podia meter uma mão na bola porque mais valia estar suspenso também.
O terceiro lugar também nos deve fugir, resta como consolação, a todos os que não gostam muito do Superputo, irem a um site feito em sua (des)honra - www.ihateronaldo.com

Quanto a mim já falta pouco para deixar estas crónicas mundialescas e deixar de escrever sobre futebol, vai começar a Superliga não tarda...

terça-feira, julho 04, 2006

Estou completamente contra a reforma antecipada

Itália

Tal como já escrevi no post anterior, a Itália vai limpar o Mundial em penaltis com a França, o que se passou hoje só vem comprovar a minha teoria.
A selecção italiana é a selecção como o futebol mais hipócrita de toda a história do futebol e isto não vem de agora, mas este ano está a chegar aos limites. Os puristas do futebol, os que aprogoam o futebol bonito podem começar a pegar em calhaus e a arranjar os melhores locais no aeroporto de Roma, porque podem começar a apredrejá-los assim que cheguem da Alemanha.
A itália deste ano garantiu a vitória no primeiro jogo contra o Gana a 5 minutos do final, empatou o seguinte contra os EUA e ganhou a uma envelhecida Republica Checa. Nos oitavos ganhou com um pseudo-penalti nos descontos e depois despachou em contra ataque a mais do que azarada Ucrânia. Agora esperou pelos 2 últimos minutos para por os Alemães em pranto.
Todos os jogadores italianos parecem máquinas de afinação precisa que estão prontos a matar ao mínimo deslize. São de uma eficácia total e têm o timing perfeito para acabar com os adversários sem dó, ou piedade.
Para mim este mundial foi fraquinho, só assim se percebe como é que o Brasil vai para casa nos quartos de final, mas será uma pena ganhar uma selecção que não joga, controla e mata.
Por outro lado é a prova de que quem joga bonito vai embora (não foi o caso dos brasileiros), como dizia o Big Phil.
Não me parece que se consiga amanhã enganar a velharia francesa, principalmente depois de saber de fontes seguras que os 21 jogadores com mais de 30 anos que existem nos gauleses beberam a poção do Asterix e que Zidane caiu dentro do caldeirão. Mas mesmo assim, com muitas certezas, vão perder para a Itália, os nos penaltis ou no último minuto...

domingo, julho 02, 2006

Onde é que já vi isto?


Palavras para quê?
Os festejos continuam ainda a esta hora. O corpo de intervenção dos Geninhos cortou a EN10 e algumas das principais ruas de Alverca.
O Labreca continua em grande contra os bifes. Para mim o mundial acabou. Já fizeram mais do que o exigivel. Não temos tantas alternativas de qualidade quanto os outros, mas os nossos melhores 11-12 jogadores são francamente bons.
Palpites:
Campeão do Mundo - Itália (ganha em penaltis à França)
Melhor jogador do Mundial - Zinedine Zidane
Melhor marcador - Klose
Melhor Guarda-redes - Ricardo
Melhor Defesa - Ricardo Carvalho
Melhor médio - Zinedine Zidane
Melhor avançado - Thiery Henry
Melhor treinador - Luis Filipe Scolari
Onze do campenonato
1 - Ricardo
2 - Miguel
3 - Canavarro
4 - Ricardo Carvalho
5 - Lamm
6 - Vieira
7 - Maniche
8 - Zé Roberto
9 - Thiery Henry
10 - Zinedine Zidane
11 - Cristiano Ronaldo

Quem me dera estar enganado...