sábado, junho 30, 2007

Ouve-se isto por estes dias

quinta-feira, junho 28, 2007

Nível 2 - a cor


Nível 2


Acabaram-se ontem as aulas do curso de ilustração.
O objectivo não era passar a ser um ilustrador, era mais aprender algumas técnicas que me permitissem voltar a ter gosto pelo desenho. O objectivo foi mais do que conseguido.
Hoje desenho practicamente todos os dias e ninguém me obriga. Faço-o porque voltei a gostar e isto, em grande parte fica-se a dever à forma como o Prof. Pedro Salgado incute o gosto pelo prazer de desenhar.
Procuro o melhor, mas se isso não chega ao papel, não há problema.
O voltar da página trás sempre outra folha para rabiscar.

terça-feira, junho 26, 2007

Cães que ajudam a passar os dias


Eis o Óscar, Boxer, 6 anos, o cão que adora a balança do consultório, o cão que está sempre na boa, o cão que urinava pedra da calçada, o cão que comeu uma Scalibor, entre outras centenas de coisas. É o cão com a ficha mais preenchida do estaminé e é também um dos cães com melhor temperamento que eu conheço.
Segundo palavras dos donos:
"Não sei que é pior se o cão ou o veterinário..."

segunda-feira, junho 25, 2007

Perfeito

Perfeito, perfeito seria o domingo ter entrado pela segunda-feira e ter permanecido aí até, pelo menos, quarta...

sexta-feira, junho 22, 2007

O princípio da aguarela - parte II


A "coisa", entenda-se a aguarela, controla-se? Dizem que não se sabe...

Se a água vai para um lado a cor vai para outro, se a água é demasiada, a cor não fica, se a cor é a mais a água é precisa...

A luta por um bom resultado é ingrata. Depois dos divertimentos neo-infantis, começa-se a tentar domar a aguarela...

Mais pontos


quinta-feira, junho 21, 2007

Mas porquê?

Há várias perguntas para a qual eu não consigo arranjar uma resposta.
Desde há cerca de duas semanas a pergunta persiste sem resposta: Porque é que os gatos se mandam em queda livre dos prédios?
Tudo bem que têm uns ossos todos porreiros e que a queda é amortecida, mas se calhar a estatística quererá dizer alguma coisa.
Em duas semanas 4 gatos voadores com o seguinte resultado: um óbito, 4 fracturas, 6 dentes a menos.
Porquê?

quarta-feira, junho 20, 2007

Azar de uns, sorte de outros

Chego a esta terça-feira com a sensação de renascimento.
Durante o fim-de-semana que passou a patroa passou-me o estaminé para as mãos, que é como quem diz, bazou de férias. Fiquei a trabalhar pelos dois, o que não é propriamente uma novidade assim das grandes, mas como prenda pela sua ausência, deixou-me o telemóvel das urgências.
Pela terceira vez este ano este "presente" chegou às minhas mãos e quando isso acontece é quase certo que sobra sempre para mim o que nos outros dias não sobra para ninguém.
A sexta-feira e o sábado passaram-se a trabalhar em demasia e o domingo era a única alternativa ao descanso. Morto e a arrastar-me pedia a tudo para que a besta do telemóvel me deixasse em paz. O objectivo seria atingido se um gato não se tivesse lembrado de tentar morrer atirando-se de um quarto andar.
Dois dentes a menos depois e uma ferida no queixo permitiam que o gato se conseguisse transformar em tigre e tentasse arranhar toda a gente que se chegava nas redondezas. Menos bom para os outros, menos mau para ele. Meia-noite e eu em casa.
Ontem e para finalizar uma dilatação/torsão de estômago. Um cão a dever anos ao criador resolve meter o estômago para trás das costas. Toma lá cirurgia às 22 e internamento de merda, literalmente, até ao final em beleza às 5 da matina com o cão a subir ao andar de cima.
Hoje a patroa já chegou e eu abandonei o demónio em forma de telemóvel e surpreendentemente, ou talvez não, volto à vida...

sexta-feira, junho 15, 2007

Vícios


Numa altura em que os vícios da minha vida se resumem a quase nada.

Esta garrafa contém um desses quase nada.

terça-feira, junho 12, 2007

Aguarela











Caneta


Grafite











A ilustração

Estava todo cheio de óxido de ferro. As articulações que ligam os olhos aos dedos por onde se iniciam os desenhos estavam todas perras. O resultado de dois meses de desenhos é animador em alguns casos e noutros é melhor nem pensar neles.
Passou-se de um pargo para um salmonete tamanho gigante e deste para um outro mais pequeno. Agora começa-se a colorir algumas coisas.
As aguarelas são tramadas. A cor vai para onde não se quer e o papel de base por mais gramas que tenha acaba sempre por se contorcer todo. Calculo que neste início se contorça de dor.
Espero por melhores resultados. Ouvi dizer que para isso é preciso estragar algumas folhas de aguarela. Eu posso aqui escrever que já estraguei algumas...

domingo, junho 10, 2007

Espaço

Depois duma tentativa, não conseguida, de estar mais do que dois dias sem trabalhar aproveitando uma ponte, decide-se ir ao cinema ver a nova aventura de Danny Ocean e os seus, agora, 13 amigos.
Cinema praticamente cheio, lugares laterais atrás ou primeira fila.
Pergunta de uma futura mãe:
- Então e lugares VIP?
Nunca me tinha passado pela cabeça colocar o cagueiro em lugares VIP do cinema.
Nunca calhou. Os cinemas para mim obedecem a uma classificação, a de haver ou não espaço para as pernas.
O cinema Quarteto está deficitivamente chumbado nesta classificação, os UCI e os Alvaláxia escapam com um muito razoável, enquanto a maioria dos Lusomundo ou os Medeia no Saldanha escapam com algumas joelhadas nos bancos da frente, o que já levou a que muito boa gente se tenha sentido incomodada e se tenha voltado para trás com ar de peido.
Posto isto, ála para a zona VIP.
Foi a primeira vez que os meus pés não conseguiram chegar ao banco da frente. Esticado ou não, a cadeira da frente teimava em estar longe do alcance. O espaço na cadeira sobrava. Haverá vários pares de pessoas a comprar bilhete único e a conseguirem ocupar só um lugar. Se não há, poderia haver que chega.
Se foi por esta sensação de espaço, se foi pela sensação de ausência de novidade, não sei, mas que pareceu que ao filme faltava qualquer coisa e que se juntaram uma série de gajos para fazer render o peixe da série, pareceu.

Já agora e que se escreve de filmes, Will Ferrell em "Stranger than fiction", que tem a tradução à letra para portguês de "Contado ninguém acredita", mostra que quer ser mais do que um dos melhores actores de comédia americanos. Pena é que o argumento é um bocado fantasioso e que me tenha apanhado num dia em que não estava para ai virado...

quarta-feira, junho 06, 2007

Parabéns Miguel! Parabéns Carlos!

A propósito de um aniversário, juntam-se uns amigos a meio de uma mini-semana de trabalho. Conta-se anos de vida e constata-se que há quase tantos anos como cabelos em algumas cabeças. Os 30 estão a bater à porta, os relógios que se dizem biológicos saltam de ansiedade dentro dos corpos das moças e conversa-se alegremente sobre insulinoterapia em laranjas.
Os 27 do Miguel serão sempre comemorados como o dia em que o Carlos conseguiu encher mais um pouco o caderninho de enciclopédia de saúde. Já não bastava a esquizofrenia, a ausência de duas articulações móveis e a hernia do hiato a fazer companhia às úlceras, ficamos a saber que pela hora do jantar tardio, o Carlitos estaria a jantar NaCl 0,9% directamente numa veia. Não sabe a grande coisa, mas podia ser pior.
Alguém dizia que tu apanhas tudo menos gajas. Indecentes! Aqui ficam os votos das tuas melhoras e que para o ano possas estar a contar sinais na nuca do Farinha.

segunda-feira, junho 04, 2007

Que dia é hoje?

Acabando a semana ao sábado e deixando só um dia para não fazer nada, cai-se no risco de fazer tudo o que se deixou para trás num domingo de sol intenso.
O dia do não fazer nada rapidamente transforma-se numa infernal luta contra roldanas, chaves de fendas, idas ao AKI, vindas e idas novamente ao AKI, guerras mutiladoras contra paredes que não cedem ao berbequim e outras actividades bricoleiras.
Dizem que se não vencer como vet, posso dedicar-me à bricolage. Eu digo que pode ser, mas que não seja a trabalhar num dia de sol, calor e num sítio com vista para o mar, areia, etc...
Hoje estão graus a mais no termómetro, mas estou fechado numa sala sem a tentação da paisagem veraneante à minha frente. Ainda bem. Mais rapidamente deixaria de ter a profissão que tenho...