sábado, janeiro 31, 2009

E o solzinho? Hum?...

Tony

No momento em que escrevo está a dar na TVI um concerto do Tony Carreira.
Acabo de ouvir rimar amor com cobertor e para mim está tudo dito.
Há outras rimas bem bonitas e inclusivamente ainda há canções em que a rima é dúbia, mas o que é certo é que estão 3000 gajas a cantar na plateia. Fazendo as contas 3000 pessoas histéricas a, pelo menos 15 euros o bilhete, vai dar para cima de um dinheirão, que por acaso também rima com paixão, coração, canção e cabrão...
Acho que me vou dedicar à escrita de canções de rima fácil.

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Carros para que vos quero

Entre filas de trânsito, comboios, falta de saldo no telemóvel, correrias por Alverca e carrps sem bateria, dei comigo hoje a ir para o trabalho dentro de um taxi...
E para variar sai uma pergunta - porque é que os taximetro começa a contar aos 3,25 euros?

domingo, janeiro 25, 2009

A fúria espanhola

A tão famosa fúria espanhola está no novo filme de Woody Allen. Deixando para trás o percurso londrino que começou da melhor forma com Match point, passou pelo, mais ou menos, Scoop e acabou no fraquinho Sonho de Cassandra, o Sr. Woody chega a Espanha e pergunto se será para ficar. Em Barcelona juntou a Scarlet à Penelope Cruz e ao Javier Bardem num triangulo amoroso que mistura o mundo comum de Allen com o mundo mais comum ainda de Almodovar. O resultado é uma comédia fora do parâmetro lamechas com uma Penelope a partir literalmente a loiça toda e um Bardem muito longe do psicopata que lhe valeu o Óscar no ano passado.
Por falar em filmes e em Óscares vou começar a calcar os filmes nomeados. Já vi as 3 horas de documentário romântico sobre a Austrália e para o que estava à espera até não foi mau. Acaba bem demais, é pena. O Sr. Luhrman já nos tinha habituado a mortes de protagonistas em Romeu e Julieta e no Molin Rouge, neste só morre quem deve morrer...
Venha de lá o novo do Fincher e o do Sr. do Trainspoting que não me lembro do nome e não me apetece ir à procura na net que já é tarde.
Até depois.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Afinal não houve dia E!

O dia E! foi adiado para a próxima semana por causa de uma coisa que se chama certificado energético. E se fossem todos para um sítio que eu cá sei mais a gaita da papelada?
Agora vou-me acalmar para ali a ver o primeiro episódio do LOST que começou ontem e que já está todo inteirinho neste maravilhosos mundo que é a internet!

terça-feira, janeiro 20, 2009

DIA E!

QUINTA-FEIRA, 22 de JANEIRO DE 2009

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Igrejas



Segundo o cardeal patriarca de Lisboa, o casamento de católicas com muçulmanos poderá dar chatice às moças casadoiras. A afirmação só vem rererererererereconfirmar a decadência de uma religião que conquistou o que pode enquanto o mundo era um local desinformado e onde o medo ainda se podia gerar enquanto os seus mais respeitados lideres eram os reis do regabofe.
Tudo perde sentido quando não se consegue defender uma crença utilizando argumentos estúpidos.
E se as pessoas que os utilizam além de estupidas são preconceituosas as coisas tornão-se piores um pouco.
Acho algumas graça à malta que defende a igreja católica com unhas e dentes sem se questionarem. Só porque sim.
Não utilizar o preservativo e sexo só para procriação são ideias que no século XXI não podem ganhar raízes em nenhuma pessoa que consiga pensar por si. Encontrar a fé de cada um dentro de si seria um caminho porreiro, isto se a maioria das pessoas tivessem capacidade autocritica e de abstração, mas é sempre mais fácil ter alguém que lhes diga o que pensar do que fazer o exercício mental todo sozinhas.
Havia tanto para escrever sobre o assunto que vou ver o vídeo outra vez...

terça-feira, janeiro 13, 2009

Afinal existem mesmo

Quando se fala da comparação entre contemporâneos e os gato fedorento, eu tomo partido pelos primeiros. Tempos houve onde os gato estavam em alta, mas o que sobe é do caraças para descer e quando se estatela, aleija. Os gato acomodaram-se, imitaram-se a eles mesmos e não conseguiram o salto de qualidade que o novo estímulo da SIC fazia prever. O ricardo continua no top, o Zé Diogo ajuda, mas é pouca uva para juntar à parra.
Os contemporâneos começaram mal, demoraram a encontrar-se e a partir da segunda série conseguem algumas pérolas. A confusão no elenco, na função de cada um e no fio condutor de cada programa desfez-se e agora já se conseguem ver e bem.
Umas vezes por mérito dos mesmos outras pelos cromos que encontram pelo caminho mostram como é fácil perceber o porquê de que não conseguimos passar da cêpa torta enquanto país.
É ver:


"Motard? É uma pessoa que anda sempre naquela mota, uma Honda..."

"Do que é que tá a falar?"

Quanto tempo sobrevive um bonsai?

Na minha casa nunca, um bonsai, viveu mais do que algumas semanas, mas tenho andado estupidamente aturdido com um destes arbustos que entrou aqui em casa pelo Natal.
Pergunto-me frequentemente se estas árvores têm um relógio em ritmo de auto-destruição que faz com que se desintegrem poucos dias depois de chegarem a um lar.
Dizem-me que há gente que os tem aos anos e ali todos vivaços.
Eu nunca tive nenhum assim, mas o que está cá em casa parece querer perpetuar-se.
Até quando Carmona?

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Se calhar já chega

30 anos.
Deve ser o período de tempo que vou viver em casa da minha mãe.
É muito tempo! Se calhar demasiado.
Cada vez se sai mais tarde de casa dos pais, mas acho que estou a sair tarde demais.
Não que não me sinta querido por estas bandas, mas falta-me espaço. Sobram-me fios de marionetas presos aos braços e perguntas...
"A que horas vens jantar?
Estás cá no fim-de-semana?
Almoças no Sábado? E no Domingo?"
A todas estas e outras tento responder cada vez mais de forma negativa. O soltar das amarras é muito difícil para ela, mas é um mal necessário para a minha sanidade mental.
Gosto de fazer algumas coisas que não consigo fazer aqui. Gosto de não ter que ter que fazer. Gosto de ser tratado como um adulto de quase 30. Gosto de poder esticar-me no sofá e não ter que dar lugar a uma telenovela da TVI. Gosto de poder comer hoje muito e amanhã pouco sem que me digam coisas como "a comer assim vais longe..." (eu ainda passo dos 90Kg). Gosto de tomar café quando me doi a cabeça sem que me perguntem o porquê. Gosto de não ter que fazer a cama.
Está, para profunda tristeza dela, a ver-se sem o filho em casa. Se parasse para pensar não teria tanta pena. Em matéria de tempo a quantidade nem sempre é sinónimo de qualidade e cá em casa a qualidade passa pela diminuição da quantidade. Cada vez mais.
Está quase.
Acho que para consolo dela e para jeito do novo miniagregado familiar a mudança não é para longe. São aí uns 300 metros. Os suficientes para não me fazer outra vez bifes grelhados com batatas fritas para o jantar quatro vezes por semana.
Depois admira-se que jante poucas vezes em casa...
E já agora. Neste e no próximo fim-de-semana não durmo em casa.

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Ninguém!

Quem é que quer ir amanhã trabalhar?

sexta-feira, janeiro 02, 2009

Só para informar

Em 1452 foi descoberta esses pedaços de portugalidade que se chamam ilha do Corvo e ilha das Flores e foi o ano em que se pode, por ordem papal escravizar os infiéis da África Ocidental (igreja católica rules modafacar)!
1783 começou a uma quarta feira do calendário Gregoriano.
56 começou a uma quinta-feira pelo calendário Juliano.
E mais não digo!

Olá

Espero que tenham passado bem o ano e que 2009 seja muito melhor do que 1452, ou mesmo que 1783, ou até que 56.
Não que eu tenha estado lá.
Se calhar estive mas não me lembro porque só por estes dias é que a mistura de caipirinha, sangria, vinho verde, vinho tinto e champanhe começa a deixar-me fazer associações de ideias. De qualquer forma é sempre bom desejar que 2009 seja melhor do que outro ano qualquer, mesmo que não façamos ideia do que é que se passou há uma porrada de tempo atrás, ou no meu caso durante umas três horas de 31 para 1...