quinta-feira, maio 31, 2007

Dormir, preciso de...

As minhas olheiras batem no chão com tanta força que me doem. Precisamos de poucas coisas na vida. A pirâmide das necessidades na base tem-nas todas. Só na última semana é que deu para perceber que dormir é um bem de primeira necessidade.
Quando se morria aos bocadinhos durante as épocas de exames, os sonos eram subtraídos porque havia escolhas a fazer. Ou se dormia ou se queimavam as pestanas.
Hoje, já não existem essas épocas e eu não tenho que fazer qualquer escolha, mas o que é certo é que não consigo dormir...
Deito-me tarde, a cama perde as contas às voltas que o corpo dá, a almofada não encontra posição e no final são horas a mais a tentar adormecer e minutos a menos de sono calmo e tranquilo.
Porquê?
Eu, neste momento só procuro a resposta a esta pergunta. Porque é que não consigo dormir uma noite como antes? Serão 8 horas tempo demais passado na cama? Não tenho, por enquanto, qualquer problema de próstata que me faça levantar de hora a hora, não sou incontinente, não tenho grandes problemas na minha vida que me tirem a tranquilidade, e então, porque é que não durmo uma noite seguida vai para mais de duas semanas?

sábado, maio 26, 2007

Ponto por ponto


A técnica chama-se Stippling e ainda não há domínio confortável sobre a mesma, mas isto de ponto por ponto, fazer aparecer alguma coisa numa folha de papel em branco é um desafio à paciência.
Quem faz isto pode chegar a atravessar um estado hipnótico ao estar demasiado tempo a colocar pontos atrás de pontos num espaço que vai ficando preenchido.
Ainda não cheguei a esse ponto, mas não falta tudo...

terça-feira, maio 22, 2007

Nostalgia FM

Não sei porquê, mas ando bastante virado para os sons que ouço por aí. Para comprovar este estado de espírito aqui está o quarto post musical deste mês. A propósito do renascimento de uma banda que a mim me diz muito e que vai voltar a Portugal para tocar dia 5 de Agosto no pó da Zambujeira. Grandes recordações destes senhores numa queima das fitas lá para os lados do parque das nações há muito, muito tempo!...

domingo, maio 20, 2007

Acabou cedo demais

Cheio de fé, mas sobretudo porque fui convidado para ir, desloquei-me hoje ao estádio do glorioso. A tarefa de ser campeão nacional era à partida impossível. Já aqui tinha manifestado a minha convicção profunda em como não ganharíamos mais nada depois de termos sido eliminados da UEFA, mas mesmo assim vesti a camisola e fui.
Num campeonato onde ninguém se distinguiu muito de ninguém, acabou por ganhar o do costume dos últimos anos. O professor ex-Benfas que no início conseguiu realizar uma evasão do Boavista para as Antas conseguiu o que no SLB nunca iria conseguir. No Benfica não há organização ou visão a longo prazo que permita estabilidade a quem trabalha para conseguir resultados sustentados. Os tripeiros são os mesmos há que tempos, os lagartos como estão na ruina já sabem que tem que contar com a prata da casa, no Benfica quer-se tudo quando o planeamento foi inexistente.
Só assim se explica ser a única equipa com opções únicas de raíz em postos como lateral-direito ou de ter apenas 3 defesas centrais em metade de uma época. É também a única sem ponta de lança puro. Perante a escassez de soluções o engenheiro ainda conseguiu espremer a laranja até onde dava, não tendo confiança para fazer rodar o plantel, fez com se perdesse meia equipa inicial para o departamento (?) médico.
Os lagartos tiveram uma abordagem diferente. Jogaram para ganhar, mas empataram vezes demais. Ao não saber quem colocar a jogar, Paulo Bento foi perdendo jogadores. Onde é que estão Carlos Paredes, Custódio, Bueno, Ronny, Carlos Martins? Jogadores que seriam opções sérias passaram a anedota pelas experiências de colocar hoje uns e amanhã outros não deixando a equipa assentar. Conseguiu definir um 11 e depois foi o que se viu. Aos 10 minutos já tinham os últimos jogos no papo. O que seria se o moço tivesse encontrado a equipa certa mais cedo? O campeonato teria acabado mais cedo também... Para o ano que vem possivelmente será diferente, mas a inexperiência das experiências pagaram-se caro demais. Mesmo assim feitas as contas a 2 pontos por vitória a lagartagem a esta hora estaria a fazer a festa no Marquês de Pombal.
Com isto tudo os tripeiros não cometeram os mesmos erros de há dois anos e deixaram-se ir. Entraram para a segunda volta com a barriga cheia, mas o tiro do Atlético para a taça foi certeiro e os moços começaram a tremer. Jogando muitas vezes pior alcançavam os resultados pretendidos e isto fez toda a diferença. A diferença da unidade. Um mísero ponto. Já para não escrever dois para o Glorioso.
Penso que se continuassem as 34 jornadas em vigor o campeão seria outro, mas isso é entrar na terra dos ses.
Mas há um se que é uma certeza: se o Benfas continua assim, continuaremos a ficar a ver os outros se divertirem.
Organizem-se sff.
Obrigado.

quinta-feira, maio 17, 2007

Impressões

Foi impressão minha, ou a grande entrevista da Judite de Sousa a Eusébio deveria ter sido legendada, ou mesmo traduzida para português?

Gaita!

Como é que perde a hipótese de ver um filme como o Babel no cinema? Não sei responder. Criei uma falsa expectativa de que não iria gostar e arrependi-me apenas hoje quando o vi em DVD...
Terá sido por isso e pelo post anti-fátima que Deus-o-nosso-senhor me castigou desde ontem até agora com uma valente camada de cólicas dentro do intestino delgado!
Dói!

quarta-feira, maio 16, 2007

E agora para uma coisa completamente diferente

O salmonete:

segunda-feira, maio 14, 2007

Olha outros

Chamam-se The Fray e parece que chegou no final de Abril o primeiro disco dos moços. Tiveram, contudo, direito a ter a música do genérico inicial de Gray´s anatomy ainda antes de terem o album cá fora. Alguém já ouviu o album?

domingo, maio 13, 2007

Isto se calhar é gozar com o pessoal...

Hoje culmina para um largo número de alminhas a empreitada para chegar até Fátima neste preciso dia. Desde há algumas semanas que se iniciou a odisseia para chegar ao santuário a pé, de joelhos, de rastos, de costas, de bicicleta, de todas as maneiras mais difíceis e parvas de uma pessoa se conseguir locomover. Isto, em teoria, para pagar uma promessa qualquer, ou para que um desejo se realize.
Eu percebo, até certo ponto, o fenómeno da fé. Não tenho o poder de acreditar, mas até entendo alguns que o fazem, mas como em todos os assuntos, não consigo perceber os excessos.
Começemos pelo início do programa das festas. Há 90 anos atrás, quando ainda eramos mais atrasados (se é que isso seria possível...), uma coisa qualquer levou a que três pastorinhos mobilizassem uma comunidade inteira para ver o Sol a dançar e uma chuva de flores. Ao mesmo tempo, os pastorinhos ouviam três segredos que davam o mote ao culto de Fátima. As crianças com aquelas idades no início do século XX conseguiram o feito de perceber uma mensagem com implicações económicas e políticas, conseguindo ainda fazer passar a mensagem a todos os que perpectuaram o fenómeno.
Desde lá para cá, a zona das aparições, foi-se cristianizando e a mensagem aumentando de intensidade.
Hoje, 90 anos depois, Fátima é um lugar de comércio de artigos religiosos e uma grandíssima fonte de receita para a igreja católica.
A senhora nunca mais deu sinal de vida, já não há pastorinhos, mas existe um povo que sem se questionar continua a caminhar, a comprar, a prometer, a jurar, a chorar e a rezar. Este ano inaugura-se uma igreja que custou 40 milhões de euros, com lugar para 9000 crentes descansarem os pézinhos e perante esta devoção e este crescimento de fanatismo e dedicação eu só queria saber algumas respostas a algumas perguntas.
Quantos desejos foram realizados porque as pessoas que os fizeram se escalavraram todas no mês de Maio para chegar a Fátima vinda dos confins do país?
Será que os comerciantes em redor do santuário vivem de bem com consciência, explorando a fé para venderam bujigangas que, na grande maioria dos casos servem para deitar para o lixo uns anitos depois?
Será que acender uma vela em casa não será a mesma coisa do que em Fátima? A luz de vez em quando também falta cá em casa e eu depois de ter acendido a vela, a dita luz volta a aparecer. O desejo cumpre-se sempre...
Será que as insolações e os buracos nos pés e noutros sitios de arrasto fazem parte do sofrimento para ver um desejo cumprido? Se esse desejo não se cumprir num ano, será que vale a pena voltar ao sacrifício no ano seguinte? E se mesmo assim, não se concretizar? Até que idade se pode pensar em desgraçar os corpo em busca de algo que não se vai realizar tão cedo?
Será que 40 milhões de euros não seriam melhor aplicados se se ajudassem os que realmente necessitam, em vez de os gastar num monte de cimento que não serve para mais do que ganhar ainda mais dinheiro?

sábado, maio 12, 2007

É a 500, é a 500! Estúpidos!

Bem perto de Alverca, em Vila Franca de Xira, um bando de romenos andava a tentar vender uma criança com 4 meses, como se fosse uma peça de ropa, um relógio da candonga ou uns óculos de Sol manhosos.
A notícia vem à tôna numa altura particularmente susceptivel para um povo que gosta de viver da desgraça alheia. Isto ainda porque houve a tal moça inglesa que desapareceu. Os pais depositaram-na num quarto com mais dois irmãos e, fazendo fé nos seus quase 4 anos, deixaram-na a tomar conta dos outros ainda mais novos.
Perante tamanha responsabililidade a moça eclipsou-se e agora a tamanha irresponsabilidade progenitora obriga o Mundo a ser revirado em busca do que já não se deve encontrar.
Apela-se, dão-se alvíssaras, vão para a televisão, tudo para tentar aliviar um sentimento de culpa que muito possivelmente não deixará os pais da pequena inglesa conseguirem fechar os olhos à noite e dormirem um sono reparador sem que a consciência os açoite violentamente.
Em ambos os casos, a palavra é a mesma: Estupidez!

quinta-feira, maio 10, 2007

Estes tocam antes e depois dos do vídeo anterior...

Bela malha!
Uma mistura de OST de filmes do Tarantino com sons tipo Placebo, Pulp e outras coisas totalmente diferentes...

Para quem não conhece

Já não metia aqui um vídeo há carradas de tempo. Esta será talvez a música mais conhecida dos Bloc Party, fica aqui para quem não a conhece. Aviso que não está no último album.
E já agora daqui a mais dois anos onde estaremos?
Eu sei onde não quero estar!

segunda-feira, maio 07, 2007

Aqui está

Dói...como dói. A minha mão dói-me. Não sei quantas horas passei agarrado ao lápis, mas por pior que estas palavras possam parecer, o resultado final está perto:

Não tenho tempo

As ascamas já batem todas certas, o que equivale a dizer que já se perderam várias horas por baixo do holofote e descontaram-se algumas à cama.
A banda sonora que acompanha os lápis e o papel são os Bloc Party e os Artic Monkeys que descobri anteontem e parecem ter sido a causa de tudo começar a fazer sentido dentro de uma folha A4.
De resto, acho que não se passa nada... Ou passa?

quinta-feira, maio 03, 2007

Eu já venho

Enquanto o windows Vista ainda não se adapta a um utilizador de difícil compreensão. como eu, continuo a ter algumas dificuldades em conseguir entender-me com a máquina nova.
Agora não consigo ver qualquer vídeo, seja ele youtube, dailymotion, ou outro qualquer.
O trabalho começou a apertar com o mês de Maio e isto ainda deixa a vontade de escrever ainda mais quieta.
Para juntar à festa, o curso-de-fazer-desenhos-de peixes-mas-isso-serve-para-quê-? continua a decorrer e a roubar tempo a tudo o que seja actividade lúdica.
Voltei a desenhar, é um facto. Queria muito voltar a rabiscar folhas de papel em branco. Mas o desenho técnico e rígido é lixado e dá insónias. Ter que apresentar um trabalho com alguma qualidade perante os outros elementos do curso é uma tarefa hercúlea, e neste momento em que escrevo estas linhas eu deveria estar a esforçar-me para as putas das escamas baterem certo com a merda da barbatana. Já aumentei uma porrada de dioptrias e a cama só recebe o meu corpo lá pelas duas da matina.
É difícil, mas ao mesmo tempo desafiante.
Já gastei uma pequena fortuna em material e agora lembrei-me que o papel cavalinho acabou ontem...
Eu já venho...

terça-feira, maio 01, 2007

5 estrelas

Tal como no anúncio, a única coisa que se me apetece escrever hoje é:
"Ele há coisas fantásticas, não há?"