quarta-feira, fevereiro 28, 2007
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
domingo, fevereiro 25, 2007
Forest Whitaker
Logo à noite há Óscares, não consegui ver os filmes que queria antes de logo à noite, nunca se consegue. Espero, como todos os anos acontece, para ir ver depois os que irão ganhar alguma coisa logo.
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
A gorja
Com o hábito dos multibancos, o consumidor parece ter maior tendência para o esquecimento do extra-cash, mas se este já estivesse incluído na conta, a questão seria mais fácil.
Mas a pergunta da ordem é: quanto é que é uma boa gorjeta? E já agora, porque serviço é que se deve pagar?
Se não me dão a mim, porque é que terei que dar ao empregado de mesa? Será que se eu não lhe der, na próxima visita vai-me cuspir para a sopa?
Se a caixa do Continente passar as minhas compras com meiguice pelo sensor, deverá ser gratificada? Ou se a empregada da papelaria for extraordinariamente sempática, pago o jornal mais caro? Não me parece...
Não é por me darem gorja que eu vou fazer melhor o meu trabalho. Acho que quem gosta do que faz e sabe o que está a fazer não estará à espera de gratificação extra.
Isto vem ao blog devido a uma ligeira controvérsia que se passou aqui na passada segunda-feira. O jantar não foi barato, mas se nos fossemos guiar pelos padrões estrangeiros, a gorja daria uma exorbitância.
Foi bom, agradável, não nos negámos a nada (O Esporão branco, não estava nada mal) e no final quanto é que se deixa a mais? Eu sei que dependerá do serviço, da qualidade, do estado de espirito e tudo o mais, mas quanto é que é politicamente correcto (embora não seja fã da expressão...)? As contas foram feitas ao cêntimo e não sobrava nada... O que se deveria ter feito? Tudo menos ser chamado à atenção pelo patrão... Não acontece muitas vezes mas se calhar o homem até tinha a sua razão. Para a próxima talvez corra melhor.
terça-feira, fevereiro 20, 2007
Foi por pouco
Se bem que não quisesse ver o Carnaval, este fez questão de entrar pelos olhos a dentro e por várias razões.
Em primeiro lugar demorei 30 minutos para ir do topo até ao meio de Sesimbra, depois porque havia moças incautas e com uma forma física, que fazia inveja a praticamente ninguém, a desfilar, o que deixava muito pouco espaço livre para os traseuntes passarem (ou mesmo respirarem) e finalmente porque não se consegue falar com ninguém nas ruas de Sesimbra se a rapaziada dos desfiles estiverem a tocar esses tradicionais instrumentos lusitanos como a pandeireta, o tambor e aquele arco sem flecha da rapaziada da capoeira.
Posto isto, tenho que assumir que vi o Carnaval de Sesimbra, não muito, mas vi.
sábado, fevereiro 17, 2007
Carnaval
Comemorar o carnaval aqui, tal como fazem no Brasil, tem algumas diferenças. A começar pela diferença de mais de 20º de temperatura. Será que quem anda a desfilar em Alcobaça, ou em Torres Vedras não sente o mesmo frio que sentem quem está encasacado a vê-los abanar as peles?
Gostava de falar com uma dessas raparigas que atravessam em transe o entrudo a pensar que estão em Terras de Vera Cruz e que andam a tentar sambar, enquanto tentam que os maxilar não tirite na mandíbula. A sério que gostava. Perguntava-lhes também em que rancho folclórico é que aprenderam a sambar e se sabem o que é a chuva, o vento e o frio...
Onde é que faz sentido brasileiros das telenovelas atravessarem o atlântico para virem ser reis do carnaval da mealhada? Quem é que no seu perfeito juízo paga a estas pessoas? E se pagam, aí sim, porque é que eles também não se despem... Assim sendo o rei também já ia quase nú!
Não percebo como é que educadores de infância e professores obrigam crianças a virem para a rua mascarados de rolos de papel higiénico, ou de garrafas de óleo vazias. O que é que querem que as crianças sintam além de vergonha? Já para não falar novamente no frio e na molha que muitas levaram na passada sexta-feira...
Não acho piada nenhuma a esta época, mas mal por mal, ainda que se faça o carnaval parvo dos cabeçudos, das matrafonas e do zé povo.
Para uma comemoração de solenidades litúrgicas da Quaresma, não ficam nada mal...
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
Pergunta-se
Resposta - Uma noite maravilhosa a olhar para os ladrilhos da casa de banho, mais umas dores de barriga nunca sentidas, mais uns sons novíssimos provenientes dos meus intestinos e, para finalizar, uma sensação de "se dou mais um passo espeto o focinho no tapete".
A melhor semana da minha vida está prestes a finalizar e eu sintome bem com isso.
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
Desportos
Jogar desportos colectivos com a presença de apenas uma pessoa, é no mínimo parvo.
Descobri alguns desportos individuais que me fizeram pensar, entre outras coisas, como é que eu não pensei que isto dava um desporto bem catita?
Valem de certeza todo o tempo de dedicação, mas não a minha, e a saber são:
Cheese rolling - também chamado a maneira mais original de arranjar uns bonitos hematomas.
Belly flop - porquê?
Ice skating - que pena não haver aqui perto uma pista de gelo. Porquê tentar as piruetas?
Há sugestões por aí?
terça-feira, fevereiro 13, 2007
O sismo
Começou por uma indisposição matinal, passou para descargas violentas para o sanitário, seguiram-se a febre, as dores musculares e de cabeça, a falta de apetite, a falta de tudo e a vontade para fazer nada.
O termómetro oscilava entre os 38,5ºC - 38,9ºC, o Ben-u-ron saiu à mesma velocidade a que entrou, o Brufen ajudou um pouco, mas só depois de dois episódios de vómito às 2 da manhã, fiquei bem.
Hoje já passou. Dormi, consegui comer, consegui ficar em pé.
A causa teve epicentro no restaurante o canhão, em sesimbra...
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
O descaramento
Hoje ocorreu o mais surreal acontecimento de que há memória no mundo da medicina veterinária.
Há cerce de 8 meses atrás recebemos na clínica uma senhora que trazia uma Chow-Chow com 7 anos de idade. O motivo da visita era a dor que a cadela tinha nas patas traseiras, assim como o coxear que exibia nas mesmas patas.
A consulta terminou com um diagnóstico - displasia bilateral de anca com osteoartose bilateral. Uma das patas apresentava-se subluxada e a outra totalmente luxada na radiografia. Como é uma patologia complexa, o animal exibia uma locomoção menos queixosa na pata que estava subluxada e não na totalmente fora do sítio. Foi a primeira pata que decidimos operar.
A dona não percebeu porque é que operámos a que no Rx estava menos mal. Não percebeu nem quis perceber que não se operam radiografias...
Passou um mês a chatear, a trazer fotos da cadela antes e depois da cirurgia, a dizer que nos tinhamos enganado. Nós já não podíamos aturá-la.
Em Dezembro ligou a dizer que queria operar a outra pata. Como tinhamos combinado previamente, uma pata seria operada e depois a outra também deveria ser quando passasem pelo menos 6 meses.
A cadela foi operada hoje. À saída quando lhe foi apresentada a conta disse apenas: "Temos que falar sobre a conta, porque eu reservo-me no direito de não pagar... Ninguém vos garantiu que eu queria operar as duas patas, eu queria operar a que estava pior e depois logo se veria, assim tive que operar a que estava pior depois de operar a outra porque vocês se enganaram..."
Toda a gente ficou parva a olhar para a mulher, os argumentos não funcionavam, a senhora estava completamente fora de si e eu estava em consulta e isto passou-me ao lado...
Há pessoas que são capazes de tudo, de dizer que Deus não é Deus, de fazer os outros passarem por parvos e no fim ainda se ficam a rir...
Esta, se calhar, não se vai ficar a rir por muito tempo...
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
domingo, fevereiro 04, 2007
Até que finalmente aparece um filme decente
O filme conta a história, baseada em factos verídicos, da exploração de diamantes na Serra Leoa no final do século passado e tem tudo para que seja um filme daqueles que marcam as pessoas que o vêm. É impossível ficar indiferente a tudo o que se vai passando, tanto à violência (que nunca sendo demasiado explícita é muitíssimo forte) como ao outro lado da estória. A imagem do filme é assombrosa e os actores têm papeis muito bem conseguidos e merecem, de facto, as nomeações para os Óscares.
Acho que o Leonardo di Caprio ficou demasiado marginalizado à conta de alguns Blockbusters que o rotularam como actor, mas o moço esforça-se e tem talento como dá para ver ao longo de todo o filme, mas Djimon Hounsou tem um papel fabuloso. Este actor já vai na segunda nomeação para as estatuetas e desta vez a coisa deve dar-se, embora já se saiba o potencial discriminatório da Academia.
A ver.
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
O tempo, onde é que está o tempo?
Entre tentar fazer de médico veterinário, tenho andado também a fazer de estafeta, médico ao domicílio, taxista, etc, etc, etc...
Hoje dei comigo a ter a mais maravilhosa hora de almoço de que há memória. Uma simples viagem Alverca-Vialonga que dura cerca de 6 minutos foi o suficiente para o meu almoço, isto porque na impossibilidade horária de ter tempo para me sentar calmamente à frente de uma refeição, eu almocei Siken form, com sabor a frutos silvestres.
Na linhagem das rações de combate, estas barras de substituição alimentar são o contrário de toda a lógica de refeição ponderada ou agradável. Em pouco mais de 50 gramas encontrei a saciedade, o enfartamento e a aerofagia, por esta mesma ordem e em coisa de segundos após a ingestão disto com litro e meio de água que tive que beber de seguida. Em pouco menos de 6 minutos parecia que tinha comido cinco pratos de cozido à portuguesa e ainda tinha conseguido comer três babas de camelo.
Para quê perder tempo com refeições convencionais? Não digo que possa ter ficado fã, mas pelo sim, pelo não, vou começar a andar com uma coisa destas sempre comigo. Ou isso ou esticar o tempo para poder fazer tudo de forma "normal".