sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Momento: o que é que é isto?!??!

Arredado do meu quarto devido às obras intermináveis que visam eliminar definitivamente a maleita dos fungos que prolideram por aqui, deito-me um pouco a ver televisão e inicio um dos meus passatempos favoritos: o maipling de 3 segundos. Como é óbvio consiste em tentar perceber, apenas durante 3 segundos, se o programa vale a pena ou nem por isso. Por vezes acontecem alguns sustos que me levam a ponderar se não deveria abandonar esta forma estúpida de ver televisão ou, se pelo menos, não deveria banir certos canais da minha lotaria televisiva.
O que aconteceu esta noite foi isto:


Medo...

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Será assim tão difícil?

Qual é o problema de palavras como salsichas ou frigorífico?

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Mais fama que proveito

Vaskus ao jantar e Procópio de sobremesa. Poderia ser um bom plano para um sábado à noite, mas não é.
O Vaskus é daqueles restaurantes que vem nos guias certamente por influência de alguém. A carne não é má, mas o atendimento é fastfoodiano e o sítio não é lá muito confortável. Ter muita atenção à palavra PANELA. Como se servem fondues, por vezes ouve-se alguém a gritar PANELA, PANELA... E lá vai mais uma panela cheia de óleo em temperatura para lá de quente. Para além disso é caro. Demasiado caro para aquilo que nos colocam à frente.
O procópio vem referido como um bar de charme da cidade. Andava há que tempos para o encontrar, mas agora com GPS as coisas são bem mais facilitadas. No jardim das Amoreiras mesmo atrás da sede do PS, mais coisa, menos coisa. Pequeno, mal conservado, com cheiro a naftalina por todos os cantos, fica-se por uma imitaçãozinha de qualidade inferior do Fox Trot.
Enfim... nem sempre se pode acertar.

domingo, fevereiro 17, 2008

A educação e o civismo - que futuro?

Tenho para mim que 90% da população cá do burgo tem falta de uma coisa ou de outra, existindo ainda algumas almas que apresentam carências nos dois parâmetros, as chamadas bestas quadradas. Hoje interagi com pessoas fora do âmbito profissional/pessoal e deu para constatar que o futuro de uma população grunha levará este país a ser a caverna pré-histórica da Europa.
O episódio acontece numa fila de uma caixa de supermercado na hora do pão quente. Escolho a fila menos densa. À minha frente duas pessoas adultas de cestos cheios e uma criança de mãos vazias. Deveria ter desconfiado que se passava ali alguma coisa, porque a cor de pele do adulto à frente desta criança não batia certo com a dela, tal como o encrispado do cabelo...
Eu levava na mão dois pacotes de natas frescas. O resto do supermercado estava a ser colocado para pagar em cada cesto de cada cliente. Na fila ao meu lado a caixa estava fechada e eu, com os meus dois pacotes na mão, ao ver uma empregada a chegar-se à caixa, pergunto se vai abri-la. Ela responde que não enquanto limpa o tapete rolante e conta moedinhas.
Nisto chega a meu lado uma família com um cesto a transbordar e dirige-se à criança nestes modos: É mesmo isso. És um génio!
Foi neste preciso momento que percebi que a criança não era fruto de uma adopção do adulto á minha frente, mas estava a marcar um lugar na fila há cerca de 6 minutos enquanto a família tentava não deixar cair os seus 21 artigos de dentro de um cesto que pedia clemência.
Cesto estacionado à minha frente e ála de tirar compras para o tapete.
Eu que já não tenho idade para estas coisas, páro e pergunto: Não acha que é uma falta de respeito?
O que se passou depois foi uma tentativa de perceber um criolo indignado por eu estar a dar palpites sobre boa educação. Entre um "eu não tenho culpa que o senhor esteja mal disposto" e "quem é você para me dizer que o que eu faço está mal", passando por outro "já me fizeram isto muitas vezes", olho para a caixa do lado que, com um sorriso de orelha a orelha, se dirige à cliente atrás de mim e acena com a cabeça ao mesmo tempo que diz "pode passar para esta caixa por favor".
Eu, com os meus dois pacotes que ainda não tinham tocado no tapete rolante pergunto-lhe: "mas eu percebi que não ia abrir a caixa..." Ao que a moça responde "quando me perguntou não ia..."

Pingo Doce - sabe bem passar-me um pouco!!!

sábado, fevereiro 09, 2008

Jugulares ao rubro

Ontem acabou-se uma semana de actualização cinéfila com o último do Tim Burton. É mais um filme gravado nas câmaras de filmar do Sr. Burton em que as cores fogem para o branco, o preto e para vários tons de cinzento. A inovação desta vez é o vermelho. Se na fábrica de chocolate de um filme anterior, a colorida realização no interior do estabelecimento do Sr. Wonka fazia confusão tal era a míriade, aqui neste filme, retoma-se os caminhos sombrios de Eduardo mão de tesoura, ou do animado Noiva cadáver. A inovação do vermelho, ou como se diz em certas zonas do país, do encarnado, advém do sangue que jorra por todas as gargantas que eventualmente aparecem em 2 horas de navalhadas. Tal como o chocolate era o rei no filme da fábrica, neste, o sangue será para aí um imperador, tal é a desatadice da sangria.
Se vale por ver o Sr. Depp a cantar ou o Sr. Sacha Baron Cohen a fazer de pseudo barbeiro italiano? Talvez, mas não numa sessão da meia noite a uma sexta-feira. Estas duas permissas juntamente com a cantoria e as cores pouco abundantes fizeram com que se perdessem alguns jorros de sangue nuns soninhos que foram acontecendo. Penso que não deixei passar nada de essencial, mas o Sr. Burton pode e sabe fazer melhor.

terça-feira, fevereiro 05, 2008

Hoje apetecia-me açoriar

Cloverfield

Entra-se no cinema juntamente com mais 9 alminhas e durante 1h24m não se ouve mais nada sem ser o filme. A intensidade, o encadeamento e a velocidade a que tudo ocorre é tal que no fim ouve-se apenas um suspirar de quase todas as 10 pessoas...
O filme não tem nenhuma estrela, mas está tão bem conseguido que parece quase ser plausível a existência de um monstro daqueles irromper por qualquer cidade e chamá-la um figo.
Há muito tempo que não ia ao cinema e acabado o filme, ficava com a sensação de - sim senhor, estes moços até têm jeito para isto!