A educação e o civismo - que futuro?
Tenho para mim que 90% da população cá do burgo tem falta de uma coisa ou de outra, existindo ainda algumas almas que apresentam carências nos dois parâmetros, as chamadas bestas quadradas. Hoje interagi com pessoas fora do âmbito profissional/pessoal e deu para constatar que o futuro de uma população grunha levará este país a ser a caverna pré-histórica da Europa.
O episódio acontece numa fila de uma caixa de supermercado na hora do pão quente. Escolho a fila menos densa. À minha frente duas pessoas adultas de cestos cheios e uma criança de mãos vazias. Deveria ter desconfiado que se passava ali alguma coisa, porque a cor de pele do adulto à frente desta criança não batia certo com a dela, tal como o encrispado do cabelo...
Eu levava na mão dois pacotes de natas frescas. O resto do supermercado estava a ser colocado para pagar em cada cesto de cada cliente. Na fila ao meu lado a caixa estava fechada e eu, com os meus dois pacotes na mão, ao ver uma empregada a chegar-se à caixa, pergunto se vai abri-la. Ela responde que não enquanto limpa o tapete rolante e conta moedinhas.
Nisto chega a meu lado uma família com um cesto a transbordar e dirige-se à criança nestes modos: É mesmo isso. És um génio!
Foi neste preciso momento que percebi que a criança não era fruto de uma adopção do adulto á minha frente, mas estava a marcar um lugar na fila há cerca de 6 minutos enquanto a família tentava não deixar cair os seus 21 artigos de dentro de um cesto que pedia clemência.
Cesto estacionado à minha frente e ála de tirar compras para o tapete.
Eu que já não tenho idade para estas coisas, páro e pergunto: Não acha que é uma falta de respeito?
O que se passou depois foi uma tentativa de perceber um criolo indignado por eu estar a dar palpites sobre boa educação. Entre um "eu não tenho culpa que o senhor esteja mal disposto" e "quem é você para me dizer que o que eu faço está mal", passando por outro "já me fizeram isto muitas vezes", olho para a caixa do lado que, com um sorriso de orelha a orelha, se dirige à cliente atrás de mim e acena com a cabeça ao mesmo tempo que diz "pode passar para esta caixa por favor".
Eu, com os meus dois pacotes que ainda não tinham tocado no tapete rolante pergunto-lhe: "mas eu percebi que não ia abrir a caixa..." Ao que a moça responde "quando me perguntou não ia..."
Pingo Doce - sabe bem passar-me um pouco!!!
O episódio acontece numa fila de uma caixa de supermercado na hora do pão quente. Escolho a fila menos densa. À minha frente duas pessoas adultas de cestos cheios e uma criança de mãos vazias. Deveria ter desconfiado que se passava ali alguma coisa, porque a cor de pele do adulto à frente desta criança não batia certo com a dela, tal como o encrispado do cabelo...
Eu levava na mão dois pacotes de natas frescas. O resto do supermercado estava a ser colocado para pagar em cada cesto de cada cliente. Na fila ao meu lado a caixa estava fechada e eu, com os meus dois pacotes na mão, ao ver uma empregada a chegar-se à caixa, pergunto se vai abri-la. Ela responde que não enquanto limpa o tapete rolante e conta moedinhas.
Nisto chega a meu lado uma família com um cesto a transbordar e dirige-se à criança nestes modos: É mesmo isso. És um génio!
Foi neste preciso momento que percebi que a criança não era fruto de uma adopção do adulto á minha frente, mas estava a marcar um lugar na fila há cerca de 6 minutos enquanto a família tentava não deixar cair os seus 21 artigos de dentro de um cesto que pedia clemência.
Cesto estacionado à minha frente e ála de tirar compras para o tapete.
Eu que já não tenho idade para estas coisas, páro e pergunto: Não acha que é uma falta de respeito?
O que se passou depois foi uma tentativa de perceber um criolo indignado por eu estar a dar palpites sobre boa educação. Entre um "eu não tenho culpa que o senhor esteja mal disposto" e "quem é você para me dizer que o que eu faço está mal", passando por outro "já me fizeram isto muitas vezes", olho para a caixa do lado que, com um sorriso de orelha a orelha, se dirige à cliente atrás de mim e acena com a cabeça ao mesmo tempo que diz "pode passar para esta caixa por favor".
Eu, com os meus dois pacotes que ainda não tinham tocado no tapete rolante pergunto-lhe: "mas eu percebi que não ia abrir a caixa..." Ao que a moça responde "quando me perguntou não ia..."
Pingo Doce - sabe bem passar-me um pouco!!!
1 Comments:
Também já tive uma cena parecida, mas no AKI, que apelou aos meus mais profundos instintos assassinos e me fez desejar ter um lança-chamas na mão.
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