A gorja
Em Portugal, ao contrário do que acontece por outras bandas, não está incluido no preço a gratificação pelo simpatia e prestabilidade. O que deveria corresponder à gorja. No meu trabalho nunca tive alguém que me viesse a dar gorjeta, mas parece que nos restuarantes isso é comum...
Com o hábito dos multibancos, o consumidor parece ter maior tendência para o esquecimento do extra-cash, mas se este já estivesse incluído na conta, a questão seria mais fácil.
Mas a pergunta da ordem é: quanto é que é uma boa gorjeta? E já agora, porque serviço é que se deve pagar?
Se não me dão a mim, porque é que terei que dar ao empregado de mesa? Será que se eu não lhe der, na próxima visita vai-me cuspir para a sopa?
Se a caixa do Continente passar as minhas compras com meiguice pelo sensor, deverá ser gratificada? Ou se a empregada da papelaria for extraordinariamente sempática, pago o jornal mais caro? Não me parece...
Não é por me darem gorja que eu vou fazer melhor o meu trabalho. Acho que quem gosta do que faz e sabe o que está a fazer não estará à espera de gratificação extra.
Isto vem ao blog devido a uma ligeira controvérsia que se passou aqui na passada segunda-feira. O jantar não foi barato, mas se nos fossemos guiar pelos padrões estrangeiros, a gorja daria uma exorbitância.
Foi bom, agradável, não nos negámos a nada (O Esporão branco, não estava nada mal) e no final quanto é que se deixa a mais? Eu sei que dependerá do serviço, da qualidade, do estado de espirito e tudo o mais, mas quanto é que é politicamente correcto (embora não seja fã da expressão...)? As contas foram feitas ao cêntimo e não sobrava nada... O que se deveria ter feito? Tudo menos ser chamado à atenção pelo patrão... Não acontece muitas vezes mas se calhar o homem até tinha a sua razão. Para a próxima talvez corra melhor.
Com o hábito dos multibancos, o consumidor parece ter maior tendência para o esquecimento do extra-cash, mas se este já estivesse incluído na conta, a questão seria mais fácil.
Mas a pergunta da ordem é: quanto é que é uma boa gorjeta? E já agora, porque serviço é que se deve pagar?
Se não me dão a mim, porque é que terei que dar ao empregado de mesa? Será que se eu não lhe der, na próxima visita vai-me cuspir para a sopa?
Se a caixa do Continente passar as minhas compras com meiguice pelo sensor, deverá ser gratificada? Ou se a empregada da papelaria for extraordinariamente sempática, pago o jornal mais caro? Não me parece...
Não é por me darem gorja que eu vou fazer melhor o meu trabalho. Acho que quem gosta do que faz e sabe o que está a fazer não estará à espera de gratificação extra.
Isto vem ao blog devido a uma ligeira controvérsia que se passou aqui na passada segunda-feira. O jantar não foi barato, mas se nos fossemos guiar pelos padrões estrangeiros, a gorja daria uma exorbitância.
Foi bom, agradável, não nos negámos a nada (O Esporão branco, não estava nada mal) e no final quanto é que se deixa a mais? Eu sei que dependerá do serviço, da qualidade, do estado de espirito e tudo o mais, mas quanto é que é politicamente correcto (embora não seja fã da expressão...)? As contas foram feitas ao cêntimo e não sobrava nada... O que se deveria ter feito? Tudo menos ser chamado à atenção pelo patrão... Não acontece muitas vezes mas se calhar o homem até tinha a sua razão. Para a próxima talvez corra melhor.
2 Comments:
Estás a gozar... pediu gorgeta?!
Claro que não deram, certo? Só pelo facto de ter pedido n merecia mm levar... enfim...
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Sou contra dar gorjetas quando se é mal servido, mas dizer que não estavas à espera de ter de deixar nada num restaurante em que pagas 30€ por refeição também acho um bocado cínico.
Queres andar armado em fino mas no fim dás numa de forreta. Não ficas bem na foto e aposto que ficaste envergonhado quando te pediram gorjeta.
Como é evidente ninguém está à espera que deixes dinheiro num MacDonalds. Agora quando vais a certos sítios com determinado tipo de abiente e és servido de certa forma, acho que estás a faltar à tua parte quando não reconheces quem te esteve a servir.
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