Se calhar já chega
30 anos.
Deve ser o período de tempo que vou viver em casa da minha mãe.
É muito tempo! Se calhar demasiado.
Cada vez se sai mais tarde de casa dos pais, mas acho que estou a sair tarde demais.
Não que não me sinta querido por estas bandas, mas falta-me espaço. Sobram-me fios de marionetas presos aos braços e perguntas...
"A que horas vens jantar?
Estás cá no fim-de-semana?
Almoças no Sábado? E no Domingo?"
A todas estas e outras tento responder cada vez mais de forma negativa. O soltar das amarras é muito difícil para ela, mas é um mal necessário para a minha sanidade mental.
Gosto de fazer algumas coisas que não consigo fazer aqui. Gosto de não ter que ter que fazer. Gosto de ser tratado como um adulto de quase 30. Gosto de poder esticar-me no sofá e não ter que dar lugar a uma telenovela da TVI. Gosto de poder comer hoje muito e amanhã pouco sem que me digam coisas como "a comer assim vais longe..." (eu ainda passo dos 90Kg). Gosto de tomar café quando me doi a cabeça sem que me perguntem o porquê. Gosto de não ter que fazer a cama.
Está, para profunda tristeza dela, a ver-se sem o filho em casa. Se parasse para pensar não teria tanta pena. Em matéria de tempo a quantidade nem sempre é sinónimo de qualidade e cá em casa a qualidade passa pela diminuição da quantidade. Cada vez mais.
Está quase.
Acho que para consolo dela e para jeito do novo miniagregado familiar a mudança não é para longe. São aí uns 300 metros. Os suficientes para não me fazer outra vez bifes grelhados com batatas fritas para o jantar quatro vezes por semana.
Depois admira-se que jante poucas vezes em casa...
E já agora. Neste e no próximo fim-de-semana não durmo em casa.
Deve ser o período de tempo que vou viver em casa da minha mãe.
É muito tempo! Se calhar demasiado.
Cada vez se sai mais tarde de casa dos pais, mas acho que estou a sair tarde demais.
Não que não me sinta querido por estas bandas, mas falta-me espaço. Sobram-me fios de marionetas presos aos braços e perguntas...
"A que horas vens jantar?
Estás cá no fim-de-semana?
Almoças no Sábado? E no Domingo?"
A todas estas e outras tento responder cada vez mais de forma negativa. O soltar das amarras é muito difícil para ela, mas é um mal necessário para a minha sanidade mental.
Gosto de fazer algumas coisas que não consigo fazer aqui. Gosto de não ter que ter que fazer. Gosto de ser tratado como um adulto de quase 30. Gosto de poder esticar-me no sofá e não ter que dar lugar a uma telenovela da TVI. Gosto de poder comer hoje muito e amanhã pouco sem que me digam coisas como "a comer assim vais longe..." (eu ainda passo dos 90Kg). Gosto de tomar café quando me doi a cabeça sem que me perguntem o porquê. Gosto de não ter que fazer a cama.
Está, para profunda tristeza dela, a ver-se sem o filho em casa. Se parasse para pensar não teria tanta pena. Em matéria de tempo a quantidade nem sempre é sinónimo de qualidade e cá em casa a qualidade passa pela diminuição da quantidade. Cada vez mais.
Está quase.
Acho que para consolo dela e para jeito do novo miniagregado familiar a mudança não é para longe. São aí uns 300 metros. Os suficientes para não me fazer outra vez bifes grelhados com batatas fritas para o jantar quatro vezes por semana.
Depois admira-se que jante poucas vezes em casa...
E já agora. Neste e no próximo fim-de-semana não durmo em casa.
3 Comments:
Deves julgar que vais viver sozinho, para dizer que não tens de dar contas a ninguém!!!!!!
Não faço a cama e vou ficar esticado no sofá (HAHAHAHAHAHAHAHA!!).Vou comer o que me apetecer às horas que me apetecer.
Vais mudar, mas ou muito me engano ou tens muita muita explicação a dar...
Cão que ladra não manda em nada...
Se não é assim é parecido e é dedicado a ti!
Aposto um jantar como não vais ter a vida santa e de refastelanço que descreves neste post. Conversamos daqui a uns 4 meses...
Enviar um comentário
<< Home