Os telefones da minha vida
Leio a crónica de António Lobo Antunes (ALA) desta semana da Visão e partilho com ele a visão telefónica das mulheres. Na crónica de título "o que são as mulheres" o primeiro parágrafo é do melhor que tenho lido. Escreve ALA:
"Estou farto de dizer aos meus amigos que a gente não entende as mulheres. São como os telefones; de vez em quando avariam-se sem que se perceba porquê. Deixam de funcionar. Não trabalham. Levanta-se o auscultador e um silêncio opaco. Então agarra-se no aparelho, bate-se com ele na mesa e começa de novo. Há momentos em que nem é preciso bater com ele na mesa: dá uns guinchos eléctricos e pronto. Se chamarmos o técnico o sujeito desmonta aquilo todo competente, não compreende o que se passa, tenta explicar
- Devem ter sido uns fios que se colaram
a gente paga a explicação e fica na mesma e as mulheres sem problemas até à próxima mudez."
Na minha vida sempre tive rodeado de telefones. Os que já estavam na família às vezes deixam de funcionar e demoram muito tempo até que voltem a fazer um som agradável. Por vezes exaspero à espera de um arranjo milagroso que os ponha em condições, o que pode demorar, mas normalmente não falha.
Depois fui arranjando uns telemóveis, poucos que não aprecio investimentos em larga escala, nem gosto de trocá-los consoante os dias da semana. Alguns foram-me parar às mãos com problemas de bateria, viciavam facilmente. Como nestes tempos as baterias são tão caras como aparelhos novos, arranjam-se outros telemóveis. Outros nunca fizeram bom contacto. Outros eram muito chamativos, mas pelas mais diversas razões não fiquei com eles.
Desde há algum tempo que mantenho o mesmo. De tempos em tempos avaria, normalmente pouco tempo, depois volta a funcionar. A periodicidade das avarias é normalmente mensal, mas noutras ocasiões as avarias são dificeis de debelar.
A aquisição de um novo telemóvel poderia resolver uma série de problemas, mas por outro lado os novos aparelhos vêm cheios de cenas novas, e os em segunda mão já estão muito vistos.
Vou ficar com o antigo mais uns tempos, tenho é que o ir arranjar...
"Estou farto de dizer aos meus amigos que a gente não entende as mulheres. São como os telefones; de vez em quando avariam-se sem que se perceba porquê. Deixam de funcionar. Não trabalham. Levanta-se o auscultador e um silêncio opaco. Então agarra-se no aparelho, bate-se com ele na mesa e começa de novo. Há momentos em que nem é preciso bater com ele na mesa: dá uns guinchos eléctricos e pronto. Se chamarmos o técnico o sujeito desmonta aquilo todo competente, não compreende o que se passa, tenta explicar
- Devem ter sido uns fios que se colaram
a gente paga a explicação e fica na mesma e as mulheres sem problemas até à próxima mudez."
Na minha vida sempre tive rodeado de telefones. Os que já estavam na família às vezes deixam de funcionar e demoram muito tempo até que voltem a fazer um som agradável. Por vezes exaspero à espera de um arranjo milagroso que os ponha em condições, o que pode demorar, mas normalmente não falha.
Depois fui arranjando uns telemóveis, poucos que não aprecio investimentos em larga escala, nem gosto de trocá-los consoante os dias da semana. Alguns foram-me parar às mãos com problemas de bateria, viciavam facilmente. Como nestes tempos as baterias são tão caras como aparelhos novos, arranjam-se outros telemóveis. Outros nunca fizeram bom contacto. Outros eram muito chamativos, mas pelas mais diversas razões não fiquei com eles.
Desde há algum tempo que mantenho o mesmo. De tempos em tempos avaria, normalmente pouco tempo, depois volta a funcionar. A periodicidade das avarias é normalmente mensal, mas noutras ocasiões as avarias são dificeis de debelar.
A aquisição de um novo telemóvel poderia resolver uma série de problemas, mas por outro lado os novos aparelhos vêm cheios de cenas novas, e os em segunda mão já estão muito vistos.
Vou ficar com o antigo mais uns tempos, tenho é que o ir arranjar...
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