sábado, janeiro 20, 2007

Olhá couvinha portuguesa!!

Ontem estive três horas à espera para entregarem um carro novo. A minha irmã esteve sete meses para que lho entregassem. Finalmenente chegou o carro novo da minha irmã, um Honda Civic Hybrid. Carro janota, com mudanças automáticas e cheio de luzinhas por todo o lado. Á chegada ao concessionário o vendedor pergunta pelos documentos da minha irmã, ao que ela responde: estão em casa!...
O concessionário é em Alfragide, eu moro em Alverca. As duas terras começam por Al, mas têm quase 40 Km a separá-las e, mesmo no meio, existe a segunda circular...
Isto à hora de almoço deu um jeitão. O bom do irmão voltou a Alverca e com os papéis na mão, volto a Alfragide.
Tudo muito giro, carro para aqui e para acolí e mais uma hora de assinaturas.
Como as mudanças são automáticas e a minha irmã nasceu a meio do século XX, existiu alguma apreensão em atravessar Lisboa com um carrito novo com mudanças esquisitas. O bom do irmão saltou para o volante e ála que se fazia tarde como tudo.
Perto do eixo NS, o telemóvel toca. Do outro lado, o vendedor, perguntava sobre as chaves do carro antigo da minha irmã, que tinha ficado na Honda em retoma. As chaves estavam no bolso do meu casaco, que estava dentro do Honda (de mudanças automáticas, que a minha irmã não quis conduzir), o que me obrigou à terceira incursão a Alfragide no espaço de 3 horas...
Com isto tudo apercebi-me de um fenómeno que é, pelos vistos, próspero. A plantação de couve portuguesa à beira da CRIL e da 2ª Circular é um passatempo de várias pessoas que deverão ter muito pouco que fazer na vida.
O plantar couves à beira de estradas movimentadas qb já é prova de que algo deixou de funcionar na vida daquelas pessoas. Espero que tenham o discernimento de não as comer e que seja só por passatempo, o que cá para nós, eu não acredito!
Não consegui tirar fotos, mas numa próxima ocasião vou tentar colocar aqui imagens de 50 cm2 de plantação de couve portuguesa que existe na saída para a CRIL no final da segunda circular.
Já agora, porquê segunda, se não existe primeira? Alguém ouvi falar em primeira circular?