Noite de bruxedos
Neste país sem tradição para a noite das bruxas, já aparecem putos às portas a pedir rebuçados e a noite deverá ser das mais agitadas do ano, a julgar pelo que vi ontem.
Eram às centenas as alminhas que se juntaram em Santos na noite que passou. Novos, velhos, betos, radicais, gente convencional, putas e travestis, havia de tudo um pouco e, em alguns sítios, havia de tudo, mas muito.
As tentativas de entrar em alguns bares eram desmanteladas à porta e na impossibilidade de haver lugar sentado, iniciava-se a marcha por outros lados. Em resumo durante todo o tempo não consegui sentar-me noutro sítio que não fosse o banco do carro no caminho para casa. Estava estupidamente cansado, mas ainda consegui entrar num sítio onde nunca tinha entrado...
Conheço relativamente mal a noite em Lisboa e nunca tinha entrado no Plateau, até ontem e fiquei ambiguo. Fiquei contente, por ver gente à minha volta que tinha menos cabelo que eu, ou pelo menos, tinha mais cabelos brancos do que eu, o que numa discoteca pode ser um bom sinal, ou sinal de que me enganei e muito na porta de entrada. Fiquei impressionado pela qualidade duvidosa de alguns seres de sexo indefinido que me levaram a atar um casaco à cintura, não fosse o diabo tecê-las. Mas o melhor da noite foi a música e dança de alguns. Não tocavam nada com menos de 15-20 anos e por lá passaram grandíssimos êxitos como "Enola Gay", e as músiquinhas do costume dos Village People e da Gloria Gaynor, tudo em sequência. Nitidamente, esta junção músical foi o auge nocturno para as pessoas da faixa etária mais elevada que se conseguiam mexer de forma...parva.
Plateau, se calhar não volto lá tão cedo.
Eram às centenas as alminhas que se juntaram em Santos na noite que passou. Novos, velhos, betos, radicais, gente convencional, putas e travestis, havia de tudo um pouco e, em alguns sítios, havia de tudo, mas muito.
As tentativas de entrar em alguns bares eram desmanteladas à porta e na impossibilidade de haver lugar sentado, iniciava-se a marcha por outros lados. Em resumo durante todo o tempo não consegui sentar-me noutro sítio que não fosse o banco do carro no caminho para casa. Estava estupidamente cansado, mas ainda consegui entrar num sítio onde nunca tinha entrado...
Conheço relativamente mal a noite em Lisboa e nunca tinha entrado no Plateau, até ontem e fiquei ambiguo. Fiquei contente, por ver gente à minha volta que tinha menos cabelo que eu, ou pelo menos, tinha mais cabelos brancos do que eu, o que numa discoteca pode ser um bom sinal, ou sinal de que me enganei e muito na porta de entrada. Fiquei impressionado pela qualidade duvidosa de alguns seres de sexo indefinido que me levaram a atar um casaco à cintura, não fosse o diabo tecê-las. Mas o melhor da noite foi a música e dança de alguns. Não tocavam nada com menos de 15-20 anos e por lá passaram grandíssimos êxitos como "Enola Gay", e as músiquinhas do costume dos Village People e da Gloria Gaynor, tudo em sequência. Nitidamente, esta junção músical foi o auge nocturno para as pessoas da faixa etária mais elevada que se conseguiam mexer de forma...parva.
Plateau, se calhar não volto lá tão cedo.
1 Comments:
O vet esqueceu-se de comentar o belo air bag daquele especimem! O Plateau pode ter sido uma má opção mas consegui perceber que não tava a sim tao velha,como o meu BI quer mostrar, pelo menos a julgar pelas músicas!!!
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