quarta-feira, novembro 01, 2006

Noite de bruxedos

Neste país sem tradição para a noite das bruxas, já aparecem putos às portas a pedir rebuçados e a noite deverá ser das mais agitadas do ano, a julgar pelo que vi ontem.
Eram às centenas as alminhas que se juntaram em Santos na noite que passou. Novos, velhos, betos, radicais, gente convencional, putas e travestis, havia de tudo um pouco e, em alguns sítios, havia de tudo, mas muito.
As tentativas de entrar em alguns bares eram desmanteladas à porta e na impossibilidade de haver lugar sentado, iniciava-se a marcha por outros lados. Em resumo durante todo o tempo não consegui sentar-me noutro sítio que não fosse o banco do carro no caminho para casa. Estava estupidamente cansado, mas ainda consegui entrar num sítio onde nunca tinha entrado...
Conheço relativamente mal a noite em Lisboa e nunca tinha entrado no Plateau, até ontem e fiquei ambiguo. Fiquei contente, por ver gente à minha volta que tinha menos cabelo que eu, ou pelo menos, tinha mais cabelos brancos do que eu, o que numa discoteca pode ser um bom sinal, ou sinal de que me enganei e muito na porta de entrada. Fiquei impressionado pela qualidade duvidosa de alguns seres de sexo indefinido que me levaram a atar um casaco à cintura, não fosse o diabo tecê-las. Mas o melhor da noite foi a música e dança de alguns. Não tocavam nada com menos de 15-20 anos e por lá passaram grandíssimos êxitos como "Enola Gay", e as músiquinhas do costume dos Village People e da Gloria Gaynor, tudo em sequência. Nitidamente, esta junção músical foi o auge nocturno para as pessoas da faixa etária mais elevada que se conseguiam mexer de forma...parva.
Plateau, se calhar não volto lá tão cedo.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O vet esqueceu-se de comentar o belo air bag daquele especimem! O Plateau pode ter sido uma má opção mas consegui perceber que não tava a sim tao velha,como o meu BI quer mostrar, pelo menos a julgar pelas músicas!!!

7:20 da tarde  

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