terça-feira, novembro 14, 2006

Depois de Praga

Praga em Novembro é, mais ou menos, como os sado-maso. É uma alegria, mas doí! Exprimentar Praga em Novembro é como o meu amigo André diz: Isto se calhar também é giro com Sol.
Ainda tirito de frio! O checos têm, possivelmente, umas das cidades mais românticas como capital do país. Dá gosto ver o que aqui poderíamos ter em Lisboa, se não andassemos atrás dos construtores civis. É uma pena é ter que ir ao estrangeiro. Continuando...
Frio, ainda tenho frio. Esperava neve, esperei sentado, ela não caiu. Continuou o frio.
Andar faz bem, andar ao frio também. Diziam-me: "tens os olhos vermelhos", não criam crer que o frio faz os olhos ficarem vermelhos. Mesmo assim, deu para ver tudo e ainda sobrou tempo para fazer o que cá não se faz muito. Descobri a hipotermia, descobri as dores nas pernas, descobri a falta de lençois nas camas checas. Descobriram-se novas pessoas em nós, descobriu-se que o SLB é tão grande que até há em Matrioskas (Os lagartos e os tripeiros também tinham matrioskas), descobriu-se que não se consegue falar checo, mas que já sabemos o significado de Namesti. Descobri para que servem os tapa-orelhas, descobri que tenho que arranjar uma máquina fotográfica nova. Descobriu-se que se come bem e que se bebe melhor (bela cerveja - 500ml vezes 2, vezes 6 = 6 litros de cerveja!). Descobriu-se que também existem revisores no metro, descobriu-se que as checas não são assim tão giras e que os checos não tomam assim tantos banhos.
Descobriram-se tantas coisas que se descobriu que se quer continuar a fazer mais viagens destas.