Casamentos
Ontem fui a um casamento católico. Não sou católico, há muito que deixei de acreditar em alguém que poderia mandar neste mundo, mas que o vê a definhar à sua frente sem fazer absolutamente nada para colocar isto no lugar. Cadê as aparições e os milagres? Não há, não se acredita. Como o outro diz: ver para crer!
Já não basta ter que fazer uma festa e juntar família que não via desde a primeira classe, (muitos dos quais apresentam-se no casamento com o mesmo fato que levaram a nossa casa há 15 anos atrás), juntar amigos que vão para a igreja abardajar e levar à comoção os velhotes da família que continuadamente repetem: estava a ver que não te via casar, estava a ver que não te via casar, estava a ver que não te via casar, estava a ver que não te via casar...(perceberam a ideia?), ainda temos que entrar num sítio normalmente frio, húmido, com um certo odor entre o bolor e o incenso, onde celebramos a nossa união aos olhos de Deus.
Quem acredita que vai para o céu quando morrer, que nunca pecou em vida e que está virgem no acto de matrimónio acho bem que participe neste tipo de cerimónias, ou outros podem deixar de ser hipócritas.
Não consigo perceber o acto de junção aos olhos de Deus se o que relamente interessa é a união aos nossos olhos. Se o que conta é a honestidade e a sinceridade numa relação, para quê estar a ler num livro que "na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, bla, bla, bla vou ser fiel, bla, bla, bla..." quando depois o que se vê é a desgraça da infidelidade e da sacanice?
Mais ainda, que junta os noivos na nova procissão de marido e mulher é um Homem que teoricamente seria um servo do senhor, sem pecados e cheio de virtudes. O padre da paróquia em que vivo decidiu erigir uma torre com 50 metros de altura onde estão uma porrada de sinos que fazem com que Alverca tenha o maior carrilhão do país e o segundo maior da europa, sendo que para isso agora há que pagar 6 milhões de euros aos bancos...Não seria melhor fazer caridade com este dinheiro em vez de alimentar o ego de um padre cagão? O padre que celebrou o casamento a que fui era um porreiraço, foi o que mais dançou no after-party. De qualquer forma, se a gula é um pecado capital, padres que tomam Xenical, não poderão ter acesso às portas do céu.
Se a cerimónia ainda se suporta, o copo de água, a after-party pode tomar proproções de execrabilidade incomportáveis para alguém de bom censo, como julgo ser o meu caso. A começar no conjunto musical que tem por objectivo arruinar casamentos ("e agora uma SUPRESA para os noivos, hic") e a acabar nas intoxicações alimentares e no serviço de 6ª categoria, estamos sujeitos a apanhar de tudo um pouco.
Não me apetece casar, será que não podemos só viver juntos?
Já não basta ter que fazer uma festa e juntar família que não via desde a primeira classe, (muitos dos quais apresentam-se no casamento com o mesmo fato que levaram a nossa casa há 15 anos atrás), juntar amigos que vão para a igreja abardajar e levar à comoção os velhotes da família que continuadamente repetem: estava a ver que não te via casar, estava a ver que não te via casar, estava a ver que não te via casar, estava a ver que não te via casar...(perceberam a ideia?), ainda temos que entrar num sítio normalmente frio, húmido, com um certo odor entre o bolor e o incenso, onde celebramos a nossa união aos olhos de Deus.
Quem acredita que vai para o céu quando morrer, que nunca pecou em vida e que está virgem no acto de matrimónio acho bem que participe neste tipo de cerimónias, ou outros podem deixar de ser hipócritas.
Não consigo perceber o acto de junção aos olhos de Deus se o que relamente interessa é a união aos nossos olhos. Se o que conta é a honestidade e a sinceridade numa relação, para quê estar a ler num livro que "na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, bla, bla, bla vou ser fiel, bla, bla, bla..." quando depois o que se vê é a desgraça da infidelidade e da sacanice?
Mais ainda, que junta os noivos na nova procissão de marido e mulher é um Homem que teoricamente seria um servo do senhor, sem pecados e cheio de virtudes. O padre da paróquia em que vivo decidiu erigir uma torre com 50 metros de altura onde estão uma porrada de sinos que fazem com que Alverca tenha o maior carrilhão do país e o segundo maior da europa, sendo que para isso agora há que pagar 6 milhões de euros aos bancos...Não seria melhor fazer caridade com este dinheiro em vez de alimentar o ego de um padre cagão? O padre que celebrou o casamento a que fui era um porreiraço, foi o que mais dançou no after-party. De qualquer forma, se a gula é um pecado capital, padres que tomam Xenical, não poderão ter acesso às portas do céu.
Se a cerimónia ainda se suporta, o copo de água, a after-party pode tomar proproções de execrabilidade incomportáveis para alguém de bom censo, como julgo ser o meu caso. A começar no conjunto musical que tem por objectivo arruinar casamentos ("e agora uma SUPRESA para os noivos, hic") e a acabar nas intoxicações alimentares e no serviço de 6ª categoria, estamos sujeitos a apanhar de tudo um pouco.
Não me apetece casar, será que não podemos só viver juntos?
1 Comments:
Vá, se inssistes assim tanto podes vir cá ter ao algarve...
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