A voz que aquece a noite
O meu mundo nestes dias divide-se entre o que está a mais e o que está a menos.
Do lado do mais está o frio, o trabalho, o cansaço acumulado, as obras aqui em casa.
Do lado do menos está o meu quarto, a minha vida social e principalmente a muida que me vende champos para a caspa.
Assim nesta bipolarização entre o mau e o pior, escolho o refúgio do costume e encontro uma voz fabulosa que queria ter encontrado melhor antes. Nina Simone. A moça deverá ter o melhor aparatus vocalis que passou no meu stereo nos últimos tempos.
Numa altura em que tanto se fala da junkie Amy Casa-da-vinhaça, esta voz do tempo do preto e branco é tudo o que a outra não é. A Amy é crua e fria e é daquelas estranha-entranhada, esta é doce, quente e faz pensar que a vida tem sentido, mesmo que me sinta numa fase trabalho-almoço-trabalho-jantar-cama, o que convenhamos não faz lá grande sentido aos 29 anos...
Do lado do mais está o frio, o trabalho, o cansaço acumulado, as obras aqui em casa.
Do lado do menos está o meu quarto, a minha vida social e principalmente a muida que me vende champos para a caspa.
Assim nesta bipolarização entre o mau e o pior, escolho o refúgio do costume e encontro uma voz fabulosa que queria ter encontrado melhor antes. Nina Simone. A moça deverá ter o melhor aparatus vocalis que passou no meu stereo nos últimos tempos.
Numa altura em que tanto se fala da junkie Amy Casa-da-vinhaça, esta voz do tempo do preto e branco é tudo o que a outra não é. A Amy é crua e fria e é daquelas estranha-entranhada, esta é doce, quente e faz pensar que a vida tem sentido, mesmo que me sinta numa fase trabalho-almoço-trabalho-jantar-cama, o que convenhamos não faz lá grande sentido aos 29 anos...
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