Crises

Parece que estamos em crise. No país fala-se disso, mas eu ainda não a vi de perto, nem tenho muita vontade. Depois de atolamentos de cães e gatos constantes durante estes dias, hoje armei-me em pessoa que gosta de música clássica. Foi dia de Rachmaninov e Dvorak no coliseu. Foi para mim e para mais umas 100 pessoas...
Numa sala que leva umas centenas de pessoas as cadeiras vazias eram a maioria esmagadora. Quase que havia mais gente em cima do palco do que sentado fora dele. A crise poderá ser económica, ou cultural, ou económico-cultural.
Não sabia que havia assim tão pouca gente interessada pelo mundo clássico em Lisboa. Os bilhetes iam dos 20 aos 45 euros, não eram dados, mas de qualquer forma dava dó ver as cadeiras sem rabo para acomodar.
O concerto foi o que se esperava. Bom.