Mata-velhos

Hoje tive o primeiro encontro da minha vida com um mata-velhos. Ou melhor com um velho proprietário de um mata-velhos. Ou seja hoje falei pela primeira vez com alguém que queria andar de carro e a melhor coisa que conseguiu foi uma mota com volante que parece um carro, mas que se calhar não é.
Se sabem do que estou a falar, o episódio aqui vai.
Lugar - rua estreita em Alverca.
Situação - mata-velhos estacionado a meio de dois sinais, um de proibição de estacionar e outro de fim de proibição de estacionar. Ou seja estacionado no único lugar da rua onde seria proibido o estacionamento.
Eu: Olhe lá, você não pode estacionar aí...
Velho: Porquê? (olhando para os outros carros todos estacionados). Então estes estão todos aqui parados!...
Eu: às vezes fazia falta vocês tirarem a carta para conduzir. Esses postes t~em sinais e voc~e não pode estacionar entre eles, é proibido.
Velho: Ai é? Não sabia. Então mas agora não tenho mais lugar nenhum...
(Nisto o carro estacionado no lugar em frente fica livre)
Eu: Olhe, agora já o pode puxar à frente.
Velho: É isso mesmo que vou fazer!

Quando virei costas tinha a brilhante cena de um velho com uns 70 anos a empurrar o seu veículo à força de braços com as calças pelo meio do rabo...

Foi lindo!