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Serviço público em televisão - em directo: Mário Crespo entrevista Medida "sem papas na língua" Carreira.
Já não via televisão com prazer desde os 8 a 0, perdão a 1...
Já agora vale a pena ver o que este senhor consegue dizer. Se isto for mesmo assim, e acredito que em grande parte é, será umas eleições que nos vão enviar para um abismo, seja qual for a opção.
Atirem-nos para a cara as gripes e os fogos e nem se pense em falar nos verdadeiros problemas, nós só precisamos de ficar entretidos, qual telenovela da TVI...
Vejam lá e depois procurem se quiserem, se não quiserem continuem a ver os Olhos de água ou lá o que é.
Já não via televisão com prazer desde os 8 a 0, perdão a 1...
Já agora vale a pena ver o que este senhor consegue dizer. Se isto for mesmo assim, e acredito que em grande parte é, será umas eleições que nos vão enviar para um abismo, seja qual for a opção.
Atirem-nos para a cara as gripes e os fogos e nem se pense em falar nos verdadeiros problemas, nós só precisamos de ficar entretidos, qual telenovela da TVI...
Vejam lá e depois procurem se quiserem, se não quiserem continuem a ver os Olhos de água ou lá o que é.
posted by Vetoon at 9:30 da tarde
3 Comments:
Percebo por que é que gostas do Medina Carreira. Tem um estilo engraçado e demolidor, no que toca ao rumo da política nacional.
O problema é que nas várias vezes que o ouvi, apenas o vejo fazer críticas destrutivas/insultuosas, mas não há uma única sugestão dele para tentar melhorar a situação.
É sempre a mesma conversa do saírem todos, etc...
Se sairem todos, quem vai para lá? Melhores? As pessoas que criticam tudo e todos, mas que não vão votar, pois no Domingo a praia estava mesmo a apetecer.
O portuguesismo está muito enraizado. Todos gostamos de dizer mal, de ir à praia, de rir um bocado à custa dos outros. Trabalhar para mudar a situação, isso já é mais cansativo e não tem tanta piada, pois é mais fácil culpar alguém pelo facto de chegar-mos atrasados, ou de não ter-mos brio no trabalho. O facilitismo o desenrascanso, a questão do trabalho não fugir e ainda estar à espera no dia seguinte, o não pagar impostos (cafés, restaurantes,clínicas veterinárias...), o não declarar o que se ganha, as cunhas, o aproveitar da acção social (familias com o BMW à porta a viver em casas do estado), as baixas fraudulentas...
Se toda a mentalidade de um povo não mudar, o país também não muda!
Não me parece o caso deste senhor. Foi ministro das finanças numa altura particularmente penosa em que a situação seria pior do que a de hoje. Se tivesses visto a entrevista ele não só desancou, mas também enumerou uma série de caminhos em que o país se pode meter. Não me parece que seja apenas um velho do restelo...
E já agora, o Eli Roth é o gajo do bastão!
Também vi há algum tempo uma entrevista na SIC notícias com este senhor e partilho da mesma opinião; apesar de gostar do estilo arrasador (que por vezes chegava a roçar o insultuoso para o jornalista e para quem estivesse a ver o programa, pois passávamos um bocado por atrasados mentais), acho que criticou-se mais - embora não deixasse de ser verdade o que foi dito - do que se apresentou soluções. Também foram sugeridas algumas medidas que me parecem boas mas a parte didáctica ou elucidativa foi completamente esquecida.
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