sexta-feira, agosto 27, 2010

Felicidade

O que é a felicidade? Como se mede?
Hoje estou feliz. Podia estar mais...
No fundo ando feliz por estes dias.
Trabalho muito, faço o que gosto. Faço-o para mim, como quero e com quem quero sem me stressar com incompetências, mas gestões, poucas dedicações ou afins.
Perdi definitivamente a ligação que tinha com o passado. Desde há 2 meses que não olho muito para trás e sinto-me muito bem com isso.
Estou a pouco mais de 2 semanas, ou menos, de saber o que é ter descendência. Sinto tudo ao mesmo tempo. Medo, coragem, pânico, força e vontade, muita de ver o que vem por aí.
A mãe portou-se da melhor forma possível. Gravidez não é doença, mas não é fácil. A azia, as comichões, a bexiga que fica do tamanho de uma ervilha e que tem que se despejar de 2 em 2 horas, o não dormir, o não sair, o não comer sushi, o não comer marisco, o não apanhar sol, o não se virar de barriga para baixo, o inchar dos pés...
O míudo diz que é pequenino ao contrário da reviravolta que vai dar na vida dos pais.
Este 2010 é cheio de coisas boas até agora.
Estou ansioso por ficar um bocadinho mais feliz quando olhar para o meu puto.
Tá quase...

terça-feira, agosto 03, 2010

Caramba que isto tá cheio de teias de aranha...

Ora então voltei...
Alguns meses depois volto aqui. Não porque agora tenha mais ou menos tempo, mas apenas porque há coisas que me chegam e que têm que ser estampadas aqui à laia de desabafo...
Nestes 3 meses muita coisa mudou na minha vida, nos próximos meses muito mais vai mudar.
Felizmente as únicas coisas que parecem não mudar são os amigos que vou tendo e que fazem o favor de, sem eu saber bem como, continuarem a identificar-se como tal.
É nestas amizades que hoje reflicto. Ou reflito segundo o novo acordo ortográfico...
Quantos anos vamos viver esta vida? Ninguém sabe, parece-me. Todos corremos o risco de amanhã sermos atravessados ao meio por um anormal qualquer ou de fumarmos que nem cavalos e durarmos até aos 110.
Pelas coisas que vou vendo dá-me a impressão de que, seja curta ou comprida, a vida é para viver de bem. Com os novos que se têm finado com merdas que matam a sério começo a pensar no porquê de ter amigos metidos em embrulhadas desagradáveis...
Se a vida é só uma e é para viver o melhor que se sabe, porque é que tenho amigos a darem-se com pessoas que não cabem numa vida feliz?
Porque diabo é que tenho amigos que sofrem com relações desgastantes quando a felicidade há de estar noutro lugar menos neste em que se encontram?...
Eu neste momento estou feliz. Posso não estar amanhã, mas farei tudo o que estiver ao meu alcance para tentar estar no dia seguinte.
Míudo...
Eu queria que pensasses assim e deixasses gente louca para trás.
Sim é para ti que escrevo e sabes bem quem és. Não consegui falar hoje contigo, mas sei que vais ler isto.
Deixa-te de merdas e vive feliz a tua vida. Não te prendas à chantagem mesquinha e à falta de inteligência. A felicidade não está em abdicar daquilo que é teu e ceder aos caprichos de alguém. A tua felicidade parece-me estar longe do que anda à tua volta.
Sinceramente tenho algum receio em pensar que possas não ver isto e que não queiras ser desembrulhado de onde te enfiaste. Tenho medo que te deixes levar por uma cantiga das antigas e que quando olhares para trás tenhas perdido o que a vida tem de melhor e que te apercebas que perdeste em troca de uma pobre de espírito que usa a golpada mais baixa que se conhece para fazer com que um coração mole como tu lhe dê o que ela nunca irá merecer.
Ando francamente preocupado em torno destas questões.
Agradecia que me provasses o contrário.
Atenciosamente.

Nuno